PGR que defende prisão de Bolsonaro arquiva denúncias contra Janja por gastos em viagens
Sexta-feira, 14 de março de 2025.
O Procurador Geral da República, Paulo Gonet, arquivou todos os pedidos de investigação contra a primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, por gastos com viagens. As solicitações foram feitas por parlamentares de oposição.
Em sua decisão, Gonet afirmou que os relatos expostos nos pedidos “não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito cível ou penal, justificadora da atuação investigativa do Ministério Público”, segundo a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
O procurador-geral ainda destacou que a participação da primeira-dama em eventos oficiais “não caracteriza indevida ingerência na administração do Executivo, nem tampouco, decerto, na soberania do país”, e que o presidente da República, no Brasil, pode confiar na participação de atos protocolares que, a sua justiça, propiciem “melhores resultados diplomáticos”.
Para justificar o seu posicionamento, Gonet usou a atuação da mulher de Getúlio Vargas como exemplo, a mais de 60 anos, para forçar a barra e dizer que não há novidade nos atos de Janja.
O procurador-geral ainda ressaltou que os questionamentos sobre os custos das viagens não trazem informações de desvios de recursos ou de qualquer tipo de ilícito, claro, isso no ponto de vista dele, que foi indicado por Lula para assumir a PGR.
Em contra partida, o procurador tem dado entrevistas como militante do PT, defendendo a prisão de Bolsonaro pelo caso do Golpe dos velhinhos que queriam tomar o poder com pedrinhas nas mãos.
Janja já fez viagens com autos gastos até para visita ao Papa, embora ela não seja Católica e sim, ela mesma já postou fotos com Orixás, divindades (deuses) da mitologia iorubá, ou, popularmente conhecido por MACUMBARIA.
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