Detentos que tentaram sequestrar Moro podem ter sido mortos para não abrirem a boca.

As investigações buscam revelar o motivo da morte de Janeferson Aparecido Mariano e Reginaldo Oliveira Souza


 Quarta-feira, 19 de junho de 2024 

A Polícia Civil de São Paulo e a Secretaria de Administração Penitenciária abriram uma investigação para apurar a causa da morte de dois detentos no presídio de Presidente Venceslau, no extremo oeste de São Paulo. Mas não são presos comuns.

Janeferson Aparecido Mariano e Reginaldo Oliveira Souza, que tinham respectivamente os apelidos de “Nefo” e “Rê”, foram apontados como os mentores de um plano para sequestrar o ex-ministro da Justiça e agora senador, Sérgio Moro (União Brasil).

Mortos nesta segunda-feira (17), os dois eram de um grupo de elite dentro do PCC, chamado de “Sintonia Restrita”. Os dados contam na análise de perfil dos criminosos, que tinham posição de destaque dentro da facção.

O Sintonia Restrita é tido por promotores e investigadores como uma espécie de “esquadrão de elite” do PCC, que é responsável por assassinatos por encomenda e perseguição de autoridades, conforme as orientações dos chefes da facção. Ao grupo, teria sido incumbida a meta de perseguir e sequestrar Sérgio Moro.

Várias hipóteses tem sido investigadas, não sendo descartada a possibilidade das mortes ocorrerem para impedir que os detentos revelem o que estava por trás da trama, inclusive, relacionando a tentativa de sequestro de Sérgio Moro as inúmeras prisões feitas de políticos e empresários por decisões do ex-Juiz. Ou seja: "Um cala boca"


Nenhum comentário