Acusado de invadir UTI em hospital, vereador Marcrean pode ser cassado
Líder de Emanuel Pinheiro na Câmara de Cuiabá, vereador que pertence a Igreja Assembleia de Deus, está sempre envolvido em polêmicas.
Quarta-feira, 19 de junho de 2024
O líder do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá, vereador Marcrean Santos (MDB), está na mira de seus colegas de Legislativo e corre o risco de ser cassado por quebra de decoro parlamentar.
Dois vereadores prometem representar contra o parlamentar na Comissão de Ética por uma “carteirada” em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal de Cuiabá.
Trata-se de Rogério Varanda (PSDB) e Luiz Fernanddo (União).
Os parlamentares apontam possível quebra de decoro por parte do colega, e irão pedir apuração dos fatos na Câmara Municipal.
Varanda, inclusive, cita os prováveis “crimes” que Varanda cometeu ao tentar adentrar a UTI da unidade de Saúde.
Segundo ele, Marcrean desrespeitou servidores públicos, usou de outro nome para tentar entrar no setor e ainda constrangeu pacientes.
“Uma vergonha, o vereador fazer isso" Um homem que foi eleito para representar o povo, simplesmente fazendo vergonha ao povo cuiabano. [...] Ele desrespeitou funcionário público que é o médico, mentiu o seu nome, o que seria falsidade ideológica, entrou em uma UTI na hora do banho dos pacientes, atrapalhando o trabalho. Isso é uma falta de respeito. Um líder do prefeito fazendo uma algazarra dessas...”, disse.
Luiz Fernando afirmou que, além de representá-lo pessoalmente, vai buscar o apoio do Conselho Regional de Medicina (CRM), que já sinalizou que também irá pedir a cassação de Marcrean.
Na semana passada, já foi protocolado na Câmara um pedido de cassação contra o líder do prefeito.
O autor da representação é o médico e servidor municipal Marcus Vinícius Ramos de Oliveira.
Segundo ele, o vereador invadiu a UTI do HMC aos berros, exigindo a ficha médica de uma paciente específica.
Marcrean negou as acusações.
Se tem uma coisa que não falta nos mandatos de Marcrean, são envolvimentos em polêmicas, incluindo fuga da polícia sob acusação de compra de votos.
Digoreste News com Diário de Cuiabá
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