E agora, Virgínia? "Meu voto ele não tem," disse a primeira-dama ao rechaçar Botelho na prefeitura

Primeira-dama também disse que Botelho nunca fez nada pela saúde, chamou-o de amigo de Emanuel Pinheiro e outros...


 Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024 

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, rechaçou a eventual candidatura do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União), na disputa a Prefeitura de Cuiabá nas eleições de 2024.

O Jornal A Gazeta na Coluna Fogo Cruzado publicou que ao lado do governador Mauro Mendes (União), Virginia foi enfática ao afirmar que o parlamentar não terá seu apoio caso dispute o Palácio Alencastro. Para justificar a repulsa, na época, a esposa do governador alegou que o Betelho “foi contra a distribuição de cestas básicas em Mato Grosso”. Porém, após essa declaração, houve muitas trocas de farpas entre a primeira-dama e o presidente da ALMT, incluindo críticas de cunho disciplinar e acusações morais. 

“Meu voto ele já não tem, ele foi contra as cestas básicas”, disparou a primeira-dama 

Em outro momento, Virgínia reagiu a uma reportagem onde o chefe do Legislativo cobrou que os trabalhos do Executivo Estadual trouxessem  resultados para a saúde, quando houve intervenção da saúde em Cuiabá.

Virginia diz que Botelho “nunca fez nada” para evitar que o caos se instalasse na rede pública da Capital. “Se chegamos a esse ponto é justamente porque lideranças como o senhor fecharam os olhos para tudo de errado que acontece principalmente na saúde pública de Cuiabá”, escreveu. 

Em matéria publicada pelo portal PNB no dia 16 de novembro (a 3 meses) diz que a primeira-dama apontou para o deputado Botelho a porta de saída do União Brasil.
A matéria diz que Virgínia Mendes usou suas redes sociais para avisar Eduardo Botelho: que o candidato favorito do casal Mendes já estava escolhido, não seria preciso esperar por qualquer pesquisa, e o candidato seria Fábio Garcia.

Durante mais de um ano Virgínia e o governador mantiveram o discurso de que o candidato do casal a prefeitura seria o deputado federal Fábio Garcia, porém, após muita pressão de Botelho e até ameaças ao governador, Mauro anunciou a candidatura de Botelho e Virgínia até então se mantém calada. 

Na solenidade de posse do segundo mandato do governador na Assembleia Legislativa, Virgínia não cumprimentou Eduardo Botelho.

O que acontecerá com Virgínia agora, após seu marido ceder as pressões e ameaças de Botelho? Há rumores de que ela também já teria mudado seu discurso, falando que não guarda mágoas do deputado, o que é quase impossível se confirmar, mediante tanta acusação que surgiram nos últimos meses, guardados e arquivados por esta redação, onde a atribuição que a primeira-dama fez de amizade e companheirismo entre Botelho e Emanuel Pinheiro, acaba sendo um elogio ao deputado. 



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