Laudo da perícia confirma o incêndio na subsede do Sintep/Juara foi criminoso
Resultado aponta para incêndio intencional no prédio do sindicato “provocado por bastão de fogo de artifício associado a algum combustível acelerante”
Laudo da perícia contratada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) para investigar a causa do incêndio que destruiu a sede do Sintep/Juara (município 640 km a noroeste de Cuiabá), em 5 de janeiro, apontou para ato criminoso. O resultado encaminhado em meados do mês foi enviado ao delegado responsável pelas investigações.
O incêndio ocorrido na noite do dia 5 de janeiro destruiu totalmente o prédio da entidade, que, apesar de 30 anos de existência, havia passado por reformas há menos de três anos. A unidade estava fechada, pois era período de férias e o prédio estava vazio.
O escritório Holmes, por meio dos peritos Antônio Ramos Corrêa e Sidiana Elen Marquis, atestaram a apuração por meio de imagens, resultados de exames técnicos, químicos, e de artefatos recolhidos no local, que houve invasão do prédio da subsede do Sintep em Juara, a partir de arrombamento de uma das janelas do dormitório, seguido de queima dos colchões com uso de fogos de artifício e uso de combustível.
A presidente da subsede do Sintep/Juara, Tatiane Vasselli relatou na ocasião que, a sua mãe mora perto da subsede e chegou a ouvir latidos insistentes dos cachorros, por volta das 3 horas da manhã. Antes de averiguar qualquer coisa o fogo tomou conta da unidade.
O presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, relata que o resultado da perícia foi enviado ao delegado responsável pelo caso para encaminhamento na investigação. Enquanto o processo não é concluído, os dirigentes locais e estadual reafirmam a luta sindical e viabilizam a reconstrução da subsede.
O prédio é um espaço importante para realização de debates, palestras, formações, reuniões e confraternização do sindicato e de outros segmentos sociais. “A tentativa criminosa contra a sede do Sintep/Juara não estancou nossa luta. Continuaremos a fazer nossas defesas em local provisório, relata o presidente Valdeir.
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