Novo XODÓ de Petistas, "XANDÃO" virou ministro do STF graças a cassação de Dilma.

Alexandre de Moraes foi advogado de Michel Temer e Marcela Temer, antes da cassação da ex-presidente.


 Quinta-feira, 12 de janeiro de 2023 

Não é nenhuma novidade ver que os Petistas tem delirado e vivendo momentos de êxtase, motivados pelas ações do Ministro do STF, Alexandre de Moraes em prisões de manifestantes que depredaram prédios de instituições públicas  em Brasília, no último final de semana (7 e 8 de janeiro)

Moraes, trava uma briga PESSOAL contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, com troca de acusações entre as partes, muitas vezes fugindo do campo institucional e até de competência. 

Porém, tudo começou quando o jurista e ex-político brasileiro Alexandre de Moraes foi beneficiado com a cadeira no STF, graças a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff. Em resumo, se Dilma não fosse cassada, Temer não estaria na presidência da República para indicar o sucessor do ministro Teori Zavascki, que morrera em um acidente aéreo. Não o bastante, Moraes, ou "XANDÃO," que advogou para Michel Temer durante a fase do processo de cassação da ex-presidente, foi inserido no processo político por Geraldo Alckmin, quando o ex-governador de São Paulo era adversário do PT, a quem hoje goza a posição de vice-presidente. 


ETAPAS

De 2002 a 2005, o paulista Alexandre de Moraes (54 anos) foi  secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, nomeado pelo ex-governador Geraldo Alckmin, atual vice-presidente da República.

De 2007 a 2010, Xandão foi secretário municipal de Transportes de São Paulo na gestão de Gilberto Kassab

Em 2014, em novo mandato de Geraldo Alckmin no governo de São Paulo, nomeou-o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Em 12 de maio de 2016 foi nomeado ministro da Justiça e Segurança Pública, quando Michel Temer assumiu interinamente a presidência da República em razão da abertura do impeachment de Dilma Rousseff. Em 2017, foi nomeado por Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga do ministro Teori Zavascki, que morrera em um acidente aéreo.


Momento crítico

Em 2014, ao assumir a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, prometeu o fortalecimento da legislação estadual no setor, entretanto sua passagem como secretário foi colocada em xeque diversas vezes por conta da violência excessiva diante de protestos e atos políticos. 

Segundo dados levantados pela TV Globo, a Polícia Militar foi responsável pela morte de uma em cada quatro pessoas assassinadas no estado paulista em 2015. Ainda em 2015, reportagem do Estado de S. Paulo afirmou que Alexandre constava no Tribunal de Justiça de São Paulo como advogado em pelo menos 123 processos da área civil da Transcooper. A cooperativa é uma das cinco empresas e associações que está presente em uma investigação que trilha movimentações de lavagem de dinheiro e corrupção engendrado pela organização criminosa, "Primeiro Comando da Capital (PCC)." 

À época, Alexandre disse, por meio de nota, que “renunciou a todos os processos que atuava como um dos sócios do escritório de advocacia” e que estava de licença da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) durante o período investigado.

Nessa época, se tornou notório por atuar no caso de estelionato contra Marcela Temer. Marcela teve o celular clonado e passou a sofrer ameaças de vazamento de fotos íntimas e áudios sobre Michel Temer e seu marqueteiro, Arlon Viana, que sujariam o nome do então vice-presidente. O caso aconteceu durante as discussões do impeachment de Dilma Rousseff. As conversas entre Marcela e o criminoso não faziam parte do inquérito, mas foram publicadas parcialmente pela Folha de São Paulo, que revelou a existência do áudio. A matéria foi censurada, mas o Anonymous Brasil publicou as conversas na íntegra. Os áudios, porém, sumiram durante a investigação. O caso foi resolvido rapidamente, em seis meses, e Moares caiu nas graças de Michel Temer.

Convidado pelo então vice-presidente da República, Michel Temer (MDB), para compor seu governo em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT),  Alexandre de Moraes tornou-se Ministro da Justiça em 12 de maio de 2016. Em 3 de fevereiro de 2017, o ministério passou a se chamar Ministério da Justiça e Segurança Pública. Em 22 de fevereiro, Moraes foi exonerado do cargo e nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal.

O atual ministro do STF, foi filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) de 2015 até 2017, quando solicitou sua desfiliação ao ser indicado para o STF.


Supremo Tribunal Federal

Indicação

Em 6 de fevereiro de 2017, Alexandre de Moraes foi indicado por Michel Temer para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, em vaga aberta devido ao falecimento do ministro Teori Zavascki em um acidente aéreo.

A indicação foi criticada por políticos da oposição, para quem Moraes, por seu histórico ligado ao PSDB, seria uma escolha político-partidária. Dentre os defensores da indicação, os ministros do Supremo Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes e Luiz Fux consideraram que a carreira política de Moraes não seria empecilho a uma futura atuação imparcial na corte.


Obra do ministro foi acusada de copiar textos.

Após sua indicação ao STF, a obra de Moraes passou por escrutínio e ele foi acusado de copiar trechos de livros de outros autores sem creditar as devidas autorias. No livro "Direitos Humanos Fundamentais" Moraes usou de trechos idênticos à obra de Francisco Rubio Llorente, publicada dois anos antes, sem dar créditos e informar que se trata de citação. Alguns juristas apontaram que o uso dos trechos sem clara indicação da fonte é um caso de plágio, enquanto Moraes defendeu-se afirmando que a obra espanhola copiada estava na bibliografia do livro. Em outro livro, "Constituição do Brasil Interpretada", Moraes usou de trecho idêntico a livro escrito por Celso Ribeiro Bastos e Ives Gandra da Silva Martins. Neste caso, juristas apontam não haver plágio por ser um trecho curto e sem conceitos inovadores, mas apontam que se trata de negligência acadêmica.

Foi também motivo de polêmica um encontro particular de Moraes com senadores, semanas antes de sua sabatina no Senado, a bordo de barco pertencente ao senador goiano Wilder Morais (PP), ocasião em que o indicado teria passado por uma "sabatina informal" pelos parlamentares presentes. O episódio foi criticado por juristas, que o classificaram como uma postura inadequada.


Aprovação e nomeação

Em 21 de fevereiro de 2017, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou Alexandre de Moraes para o cargo de ministro do STF, por dezenove votos a favor, sete contrários e uma abstenção. Esta Sabatina é o evento recorde de participação popular em sabatinas, por meio do Portal e-Cidadania, com mais de 1.600 manifestações. Das 12 perguntas feitas pelo relator da sabatina, Senador Eduardo Braga, 10 foram enviadas por cidadãos.

No dia seguinte, o plenário do Senado Federal aprovou definitivamente a indicação de Moraes para o Supremo, com 55 votos favoráveis e 13 contrários. No mesmo dia, ele foi nomeado pelo presidente Michel Temer. Alexandre de Moraes tomou posse no dia 22 de março de 2017.


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