Governo Lula põe sigilo sobre coquetel da posse no Itamaraty
Última parte de cerimônia de posse teve festa para 3.500 convidados e foi organizada pelo MRE; dados serão reservados por quatro anos
O governo Lula, que prometeu desde o ano passado derrubar os sigilos de Jair Bolsonaro, já tem um segredo para chamar de seu: o Ministério das Relações Exteriores impediu a divulgação dos convidados e do valor gasto na recepção feita durante a posse, em 1º de Janeiro.
O detalhamento foi pedido (e negado) pela revista Veja. O Itamaraty alega que a lista de convidados para o evento tem caráter reservado por supostamente colocar a segurança e integridade do presidente e de sua família em risco. Ela ficará em sigilo por quatro anos. Quatro ou cem anos fazem o mesmo efeito, visto que um mandatário pode quebrar os sigilos estabelecidos por outro, como aconteceu com o próprio Lula quebrando os sigilos de Bolsonaro.
Enviados de 73 comitivas estrangeiras e 80 corpos diplomáticos presentes na capital foram à recepção do petista – mas o rol completo de convidados pode contar com nomes brasileiros escalados para a festa. A lista de compras feitas pelo governo para a festa foi considerada “desarrazoada” e por isso não foi atendida.
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