Projeto de energia solar da Empaer ajuda reduzir conta de luz de propriedade rural

Além da economia a ser gerada, o produtor recorreu à fonte de energia sustentável que causa menos impacto ao meio ambiente


  Quarta-feira, 19 de outubro de 2022  

A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) elaborou o primeiro projeto de energia solar para uma propriedade rural da agricultura familiar, localizada no município de Juara (695 km a norte de Cuiabá). A expectativa é que o sistema de energia solar fotovoltaica, com 16 placas, reduza os gastos com a conta de energia elétrica em até 80%.

O projeto foi elaborado para o sítio Nossa Senhora Aparecida, que pertence ao agricultor familiar Evanei de Brito Lima.

Numa área de 33 hectares, a propriedade tem como atividade principal a bovinocultura de corte para cria e recria. Possui 11 piquetes rotacionados e todos com cerca elétrica, para abrigar 90 cabeças de gado da raça nelore.

Além da economia a ser gerada, o produtor recorreu à fonte de energia sustentável que causa menos impacto ao meio ambiente. O filho do agricultor, Maurílio Juiz, comenta que esse é o futuro da zona rural - a tecnologia, que vem para reduzir e impulsionar a economia no campo.

Segundo Maurílio Juiz, a conta de energia paga era acima de R$ 200,00, mas com a aquisição da energia solar, a expectativa é pagar menos de R$ 40 por mês. Ele explica que toda energia gerada no Sítio irá atender também a casa que possuem na cidade. “Com a implantação do sistema gerador fotovoltaico, nos tornamos os pioneiros na Comunidade Esperancinha.  Nossos vizinhos ficaram interessados e alguns já começaram a fazer projeto para instalar energia solar em suas propriedades”, enfatiza.

A conta da energia era de R$ 200. Com a implantação do sistema solar, pode chegar a R$ 40 por mês.

A intenção dos agricultores é instalar, também, um sistema de irrigação para produção de pastagens durante todo o ano. Os painéis fotovoltaicos, responsáveis por captar a energia solar, são utilizados para abastecer equipamentos agrícolas e máquinas, além de bombear água para irrigar plantações e pastagens.

“A energia solar foi uma opção, não só para redução dos custos operacionais como para dar mais eficiência aos processos aqui na propriedade”, esclarece Juiz.

A engenheira agrônoma da Empaer, Mayra de Alencar Costa, explica que, com recursos na ordem de R$ 43 mil, entre equipamentos e mão-de-obra, o projeto foi financiado pelo Pronaf Mais Alimentos, com prazo de seis anos para pagamento, sem carência, a pedido do produtor.

Eles adquiriram um sistema gerador fotovoltaico, com potência de 6,4 kWp, composto por 16 painéis solares, que vai suprir o consumo médio mensal de 750 kWh. O sistema ainda não foi ligado e aguarda apenas a instalação do relógio medidor, pela concessionária de energia elétrica.

A gerente de relacionamento do Banco do Brasil, Luciana Carla Freisleben, destaca que a linha de crédito acessada para aquisição do sistema solar foi o Pronaf linha Bioeconomia, com o prazo de até 10 anos para pagamento, cinco anos de carência e taxa de juro de 5% ao ano.

O produtor recorreu à fonte de energia sustentável, que causa menos impacto ao meio ambiente


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