“Metade dos Padres do Vaticano são Gays”
Krzysztof Charamsa foi expulso do Vaticano por ser homossexual e vem denunciando a homofobia no seio da Igreja
Quinta-feira, 5 de maio de 2022
O teólogo e filósofo Krzysztof Charamsa, polonês de nascimento e hoje residente em Barcelona com seu namorado catalão, ficou famoso sem querer quando há três anos tornou público que é homossexual e que tinha um companheiro. Naquele momento, vivia em Roma e trabalhava diariamente no Vaticano, onde era nada menos que secretário da Comissão Teológica Internacional, dentro da Congregação para a Doutrina da Fé. Ou seja, Charamsa era um alto funcionário do Estado da Santa Sé.
Expulso imediatamente do trabalho, o Vaticano tentou abafar um escândalo que colocava sobre a mesa novamente a homossexualidade na hierarquia da Igreja católica. “Metade dos padres do Vaticano são gays”, declarou na época. Mais tarde, publicou o livro A primeira pedra, no qual relata como foi o processo interno que o levou a tomar a decisão radical que mudou sua vida. Também denuncia a homofobia no seio da Igreja Católica.
Seja qual for à causa, o fato é que a cultura judaico-cristã tem tradicionalmente considerado o homossexualismo um comportamento moralmente inaceitável. A Bíblia reconhece dois sexos somente: masculino e feminino, acompanhados da bênção da procriação. Portanto, a intimidade sexual é apropriada unicamente no relacionamento conjugal entre homem e mulher. Deus assim a estabeleceu desde o princípio, e a abençoou.
Jesus reforçou esse conceito quando disse: “Não tendes lido que o Criador desde o princípio os fez homem e mulher e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? (...) Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mat. 19:4-6). A família é uma ideia de Deus. É plano divino que todos os indivíduos nasçam e se desenvolvam fazendo parte de um círculo de amor que envolve pai e mãe, e cresçam dentro dessa estrutura familiar.
Percebe-se, no entanto, que essa estrutura está fragilizada e se desintegrando pouco a pouco. E, em decorrência disso, a sociedade sofre as mazelas de modelos alternativos que têm se demonstrado pouco eficazes.
Nos dias de Noé, “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na Terra, e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração; então Se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na Terra, e isso Lhe pesou no coração. Disse o Senhor: farei desaparecer da face da Terra o homem” (Gênesis 6:5-7). Eles encheram sua taça de iniquidade. Falando sobre os últimos dias Jesus disse: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem” (São Mateus 24:37).
A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA
Podemos dizer com certeza que um dos fatores que fortemente contribui com as abominações e prostituições da Igreja de Roma é o celibato, que proíbe aos sacerdotes, bispos, cardeais e papas de se casarem. Contrariando um claro “assim diz o Senhor” que declara: “Não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2:18), a Igreja de Roma insiste em que seus sacerdotes de mantenham solteiros.
“Embora muitos papas, entre eles Sérgio III (904-911), João X (914-928), João XII (955-963), Bento V (964), Inocêncio VIII (1484-1492), Urbano VIII (1623-1644) e Inocêncio X (1644-1655), bem como milhões de cardeais, bispos, arcebispos, monges, e sacerdotes ao longo da história, têm repetidamente violado esses votos... Roma é de fato ‘a mãe das prostituições’. Sua identificação como tal é inconfundível. Nenhuma outra cidade, igreja, ou instituição na história do mundo é rival dela neste particular pecado... Pio II declarou que Roma era a ‘única cidade governada por bastardos”’ (filhos dos papas e cardeais) (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, pág. 78).
O historiador católico e jesuíta Peter de Rosa escreve: “Os papas tinham amantes de quinze anos de idade, e eram culpados de incesto e de toda espécie de perversão sexual, tinham inumeráveis filhos, papas eram assassinados no próprio ato de adultério (pelos maridos enciumados que os apanhavam na cama com suas esposas)... havia um velho ditado católico que dizia: por que ser mais santo do que o papa?” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, págs. 77-79).
“Por séculos o sacerdócio foi grandemente hereditário. A maioria dos sacerdotes eram filhos de outros sacerdotes e bispos. Mais de uma vez o papa escolhido era o filho ilegítimo do papa anterior, supostamente celibatário. Por exemplo, o papa Silvério (536-537) foi adotado pelo papa Hormisdas (514-523), e João XI (931-935) era filho da amante favorita de Sérgio III (904-911) Marozia (conhecida como a amante de Roma)... Entre outros bastardos que governaram a igreja estão o papa Bonifácio I (418-422), Gelasius (492-496), e Teodoro (642-649). E mais ainda. Adriano IV (1154-1159) era filho de um sacerdote. Não é de admirar que o papa Pio II (1458-1464) tinha dito que Roma era ‘uma cidade governada por bastardos’” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, págs. 77 e 79). A lei do celibato, literalmente, criou prostitutas, tornando Roma a “Mãe das prostituições”.
Em anos recentes milhares de casos de pedofilia, crianças abusadas pelos sacerdotes católicos explodiram revelando em todos os jornais e televisão a podridão que existe dentro dessa que é chamada “a mãe das prostituições e abominações da terra”.
“Chamar qualquer um desses homens ‘Sua Santidade, Vigário de Cristo’ é zombar as santidade de Cristo. Mesmo assim o nome de cada um desses ímpios papas, assassinos de multidões, fornicadores, ladrões, belicistas, alguns deles culpados do massacre de milhares, está honrosamente gravado na lista oficial de papas da igreja. Essas abominações que João viu em visão ocorreram não somente no passado, mas continuam a ocorrer em nossos dias...” (Dave Hunt, A Woman Rides the Beast, pág. 79).
“E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez cornos. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na Terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo), se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá” (Apocalipse 17:7, 9-10).
Esta besta, João a viu subir do abismo. Ali Satanás, o príncipe deste mundo, o dragão, a antiga serpente, tem seu trono (2 Pedro 2:4; Apocalipse 9:11).
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