INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN - Compartilhar objetos pode agravar sintomas em pessoas com doenças celíacas

A doença celíaca é autoimune, causada pela intolerância ao glúten


 Sexta-feira, 04 de fevereiro de 2022 

Separar os talheres que usa e até mesmo a esponja de louça, que para muitos é algo comum de se dividir, pode representar melhor qualidade de vida para quem sofre com a doença celíaca. Para estas pessoas compartilhar objetos pode trazer à tona sintomas como diarreia, muita flatulência, dor abdominal e anemia.

Essas manifestações, além de ocorrer no processo de ingestão de determinados alimentos, também aparece por meio da contaminação cruzada que é o compartilhamento de utensílios e matérias. A doença celíaca, que é autoimune e não tem cura, tem a causa advinda da intolerância ao glúten e pode ter efeito no portador de forma direta ou indireta de contaminantes. 

“Um exemplo da contaminação cruzada é a aveia que não tem glúten, mas por ser cultivada junto ao trigo e muitas vezes moída na mesma máquina, acaba sendo contaminada e contendo glúten. O glúten se encontra na cevada, no centeio e no trigo”, explica o médico especialista em emagrecimento e longevidade do Hospital São Judas Tadeu, Arnaldo Sérgio.

De acordo com o profissional, quem tem a doença não possui enzima para quebrar o glúten e acaba tendo problemas internos. "A doença celíaca afeta o intestino delgado e absorve menos sais minerais, cálcio e ferro. Por isso, é importante o cuidado com objetos compartilhados porque uma pessoa celíaca sofre sintomas importantes por meio da contaminação cruzada”, pontua Arnaldo.

O diagnóstico para o celíaco é feito por exames clínicos com médico especialista. O tratamento é com base em uma dieta totalmente sem glúten, pois a doença celíaca não tem cura, mas diminui consideravelmente os sintomas com a restrição alimentar. 


 Dialum 

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