Senador de MT diz que debandada na Economia é prova que "governo está sem rumo"

Agora há pouco, quatro secretários pediram demissão por não concordar com orgia fiscal do governo para bancar o Auxílio Brasil


 Quinta-feira, 21 de outubro de 2021 

Um dos vice-líderes do PSD no Senado, Carlos Fávaro (MT), afirmou há pouco que o pedido de demissão de quatro secretários do Ministério da Economia, após Paulo Guedes defender uma gambiarra fiscal para bancar o Auxílio Brasil, confirma que o governo federal está sem norte.

“O pedido de demissão dos secretários é a prova que o governo está sem norte, sem rumo, sem política pública, equilibrada e eficiente. Não é qualquer um que vai deixar no seu currículo uma pirotecnia [como essa]”, disse o senador Carlos Fávaro (foto).

Mais cedo, Fávaro havia criticado a gambiarra fiscal de Guedes por meio do Twitter.

“Lamentável ver que os críticos da história nada aprenderam com ela. Regras fiscais são pra ser cumpridas, que o diga Dilma Rousseff. Não dá pra aceitar que o comando do país fique todo o tempo ensaiando jogar fora das quatro linhas. E pior: querendo se escorar na fragilidade das famílias mais necessitadas para justificar a falta de política econômica adequada. Não Paulo Guedes, teto é teto. Festa na laje aqui não!”, disse.

Como mostramos há pouco, Bruno Funchal, secretário especial de Tesouro e Orçamento, Gildenora Batista Dantas Milhomem, secretária especial adjunta de Tesouro e Orçamento, Jeferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional, e Rafael Araújo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional, alegaram questões de ordem pessoal e deixaram o time de Paulo Guedes.

Eles não queriam deixar em seus respectivos currículos participação na orgia fiscal de Guedes.


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