Emprego - Além do comércio, veja setores que vão contratar no fim de ano

De olho nas oportunidades


 Segunda-feira, 18 de outubro de 2021 

A oportunidade para conseguir um emprego temporário no fim de ano é agora. Uma pesquisa divulgada pelo site Empregos.com.br mostra que, além do comércio, vários outros setores vão contratar pessoal nesses próximos três meses.

Além do aumento de 419% no volume de vagas nas áreas de comércio e serviços, como sempre acontece na época de festas, a pesquisa aponta grande crescimento na oferta de vagas nos setores de telemarketing (466%), construção civil (166%) e indústria (150%).

A pesquisa aponta ainda que 23% das empresas planejam contratar a partir de agora para ajudar nas vendas de Natal.


Trabalho fixo

Leonardo Casartelli, diretor de marketing do Empregos.com.br, disse que as novas vagas envolvem também contratações fixas para repor as perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus.

“Muitas empresas diminuíram a carga de trabalho e precisaram reduzir o quadro de funcionários, mas estão voltando à normalidade e recontratando”, afirma ele.


Vacinação contribuiu

A maior procura por novos profissionais surge como um reflexo do avanço da vacinação e o retorno dos consumidores às ruas.

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), acredita que o Natal de 2021 poderá ser o melhor dos últimos anos na criação de vagas temporárias.

A entidade estima que serão contratados 94,2 mil trabalhadores para atender ao aumento sazonal das vendas de fim de ano.

No ano passado, o volume de vagas temporárias criadas foi 27,5% menor, de apenas 68,3 mil cargos, menor oferta dos últimos cinco anos.


Investir na qualificação

Diante do cenário positivo, Casartelli alerta que os candidatos que querem ingressar no mercado de trabalho neste fim de ano devem investir em qualificação para aumentar as chances de ser efetivado.

A dica é procurar cursos de curta duração, principalmente na área de tecnologia.

“Com a crise econômica provocada pela pandemia e o distanciamento social, surgiu um perfil de profissional interessado em cursos mais curtos. […] À medida que as pessoas foram se aperfeiçoando, a qualificação deixou de ser uma alternativa para virar condição básica em muitas áreas, principalmente as relacionadas com tecnologia”, aconselhou.



Digoreste News/SNB/R7

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