Veja "Print's" que mostram seis vezes em que os Bolsonaro defenderam o ‘estudo’ da Prevent Sênior

Médicos foram obrigados a entregar o kit-Covid a pacientes, alterar o código de diagnóstico e omitir o numero de mortos


 Sexta-feira, 17 de setembro de 2021 

A CPI da Covid desvendou parte de um “programa” criado pela Prevent Sênior que faria inveja aos experimentos mais infames da humanidade. Segundo a denúncia, durante a pandemia médicos foram obrigados a entregar o chamado kit-Covid a pacientes, alterar o código de diagnóstico de dezenas deles – gerando uma subnotificação de óbitos e omitir o numero de mortos

Tudo para produzir um relatório “provando” que hidroxicloroquina e ivermectina, ineficazes contra o novo coronavírus, funcionavam. O estudo teria sido feito em “parceria” com Jair Bolsonaro, garoto-propaganda do kit-Covid. Nenhum paciente foi informado de que era parte de um teste.

Denúncia do senador Otto Alencar é de que o estudo que ocultou mortes de pessoas que, sem saber  foram usadas como "Cobaia" no uso de hidroxicloroquina e ivermectina , foi solicitado por Bolsonaro

Após a GloboNews divulgar um dossiê que detalha os absurdos do programa, bolsonaristas correram para apagar postagens em que divulgavam o suposto estudo. Ao menos seis posts de membros da família Bolsonaro, no entanto, seguem no ar, segundo monitoramento feito por Pedro Barciela e publicado no blog Essa tal mídia social

Em 5 de abril, Jair Bolsonaro promoveu uma live com um “doutor” da Prevent Sênior para discutir a Covid-19. Flávio Bolsonaro atacou o G1 por “contrariar” o estudo da empresa. Em 19 de abril, o senador voltou a compartilhar conteúdo em defesa do programa. Em 18 de abril, o ex-capitão enalteceu o tratamento e prometeu “estudos completos em breve”. Por fim, Eduardo Bolsonaro parabenizou a Prevent Sênior pelos “estudos”, conforme o monitoramento de Barciela.

Em nota, a Prevent Sênior afirmou que pedirá ao Ministério Público Federal “que apure as denúncias infundadas e anônimas levadas à CPI por um suposto grupo de médicos” e “tomará todas as medidas judiciais cabíveis.”

Veja os registros:




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