Gasolina tem 13º aumento no ano e chega a ser vendida em Cuiabá por R$ 6,19 o litro
Vários fatores que vão desde margens de distribuição e revenda, determinam os valores finais
Segunda-feira, 23 de agosto de 2021
Os valores dos combustíveis continuam aumentando no Brasil e o litro da gasolina chega a ser vendido a R$ 6,19 em Cuiabá. Na capital de Mato Grosso foram encontrados postos com estes valores em postos como na avenida São Sebastião e rodovia Palmiro Paes de Barros.
O preço médio da gasolina na capital é de R$ 5,95, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). O valor mínimo encontrado foi de R$ 5,68 em um posto na avenida Senador Metello.
Já com relação ao etanol, o litro chega a custar R$ 4,59 e o local com o valor mais caro ainda é o posto na avenida São Sebastião. Em seguida vem um na avenida Historiador Rubens de Mendonça, popularmente conhecida como avenida do CPA, onde o litro sai por R$ 4,39. A média de preço do combustível é de R$ 4,28 e menor valor (R$3,97 o litro) se encontra em um posto no bairro Costa do Sol.
No acumulado do ano, a gasolina da Petrobras (refinarias) subiu cerca de 50%, enquanto o diesel avançou mais de 38%. Nas refinarias, de janeiro a agosto, a gasolina teve 13 alterações nos preços, sendo nove para mais. Já o diesel foi reajustado 10 vezes, sendo sete aumentos neste ano.
Nelson Soares, diretor-executivo do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), explicou que o repasse dos reajustes da Petrobras aos consumidores finais nos postos não é garantido nem imediato e depende de uma série de questões, como impostos e margens de distribuição e revenda.
Também é preciso considerar a mistura de biocombustíveis. Quando comercializados nos postos, a gasolina contém 27% de etanol anidro e o diesel recebe 10% de biodiesel (em setembro será 12%).
Na gasolina, por exemplo, até este produto chegar ao consumidor acrescentam-se tributos federais e estaduais (em torno de 39%), custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro (15,7%), além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores (12,2%).
Digoreste News, com informações do Olhar Direto.
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