Vaticano encobriu pedófilo que abusou de 200 menores surdos, diz "New York Times"
As maiores autoridades do Vaticano, encobriram um sacerdote que teria abusado de aproximadamente 200 menores surdos, diz documentos
Sexta-feira, 02 de abril de 2021
A correspondência interna de bispos do estado americano de Wisconsin diretamente ao cardeal Ratzinger, o futuro papa, mostra que, enquanto os responsáveis eclesiásticos discutiram a expulsão do padre, a prioridade maior foi proteger a Igreja do escândalo, segundo o site do jornal.
Os documentos procedem da causa judicial aberta contra o reverendo Lawrence C. Murphy, que trabalhou durante mais de 20 anos, entre 1950 e 1974, em uma escola para crianças surdas de Wisconsin.
O arcebispo de Milwaukee em 1996, Rembert G. Weakland, enviou duas cartas informando a situação, e não obteve resposta do então cardeal Ratzinger, que dirigia a Congregação para a Doutrina da Fé (antiga “Santa” Inquisição), encarregada de estudar esses casos.
Após oito meses, o segundo responsável à frente da doutrina oficial católica, o cardeal Tarsicio Bertone, atualmente secretário de Estado do Vaticano, ordenou aos bispos de Wisconsin iniciarem um julgamento cônego secreto que poderia ter terminado com a expulsão de Murphy do sacerdócio.
No entanto, Bertone parou o processo depois que Murphy escreveu pessoalmente a Ratzinger dizendo que tinha se arrependido e estava doente. "Só quero viver o tempo que me resta na dignidade do meu sacerdócio", afirmava o padre na carta que enviou a Ratzinger, já perto de sua morte, que aconteceu em 1998. "Solicito sua bondosa ajuda neste assunto", acrescentava.
Murphy nunca foi julgado ou sancionado pela Igreja e até a Polícia e os investigadores de justiça se omitiram perante as declarações das vítimas, segundo os documentos em poder do "The New York Times", cedidos pelos advogados de cinco homens que processaram a Arquidiocese de Milwaukee.
O sacerdócio romano despreza claramente as duas instituições divinas que vieram diretamente do Jardim do Éden: o sábado e o casamento. Satanás odeia o sábado e o casamento porque são memoriais da semana da criação. Seria possível alguém, de sã consciência, refutar essa declaração? O sacerdócio romano é uma oposição direta ao que Deus falou em Gênesis 2:18: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele”. Deus instituiu o casamento e todos os sacerdotes do Antigo Testamento eram casados.
Os discípulos de Jesus também eram casados, inclusive Pedro. Lucas 4:37-39 diz que Jesus entrou na casa de Pedro e curou a sua sogra que estava com febre! Por que os papas demoram tantos séculos para descobrirem que os sacerdotes não podem se casar? Foi o Papa Gregório VII, em 1079, que instituiu a obrigatoriedade do celibato; tal decisão tem contribuído com a promiscuidade manifestada no sacerdócio católico ao longo dos séculos. “O número de padres que morrem de AIDS anualmente nos Estados Unidos é quatro vezes maior do que o número da população comum americana”, escreve G. Edward Reid em Beattle of the Spirits, pág. 167.
A moralidade papal é uma moralidade de fachada, uma fina camada de verniz que brilha o suficiente para esconder a promiscuidade do sacerdócio romano. Foi sob a liderança do Papa João Paulo II que a Igreja Católica enfrentou a maior onda de escândalos sexuais. Revelações de novos casos de pedofilia surgem cada dia; crianças sendo abusadas sexualmente por padres nos Estados Unidos e outros países. O Vaticano já gastou mais de um bilhão e meio de dólares em corte só nos Estados Unidos a fim de calar as vítimas.
No mais notável caso, o da diocese de Boston, o arcebispo de Boston, Cardeal Bernard Law, que foi achado culpado de encobrir e condescender com os casos de pedofilia que ele tinha pleno conhecimento (um só padre abusou de 150 crianças e foi acobertado pelo cardeal Law), em vez de ser preso, foi enviado de volta para o Vaticano onde lhe foi dado o posto honroso de “Archpriest of St. Mary Major Basilica” em Roma.
Roma é de fato “a mãe das prostituições”. Sua santificação como tal é inconfundível. Nenhuma outra cidade, igreja, ou instituição na historia do mundo é rival dela neste particular pecado... A lei do celibato, literalmente, criou prostitutas, tornando Roma “a mãe das prostituições e abominações da terra” (Apocalipse 17:5).
Digoreste News, com texto do Jornalista Júlio César Prado
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