Companhias aéreas querem barrar quem não tomar vacina para covid

Companhias falam sobre a possibilidade de só embarcar passageiros que comprovem ter tomado vacina para covid-19


 Quarta-feira, 16 de dezembro de 2020 

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou que está em vias de lançar um documento digital que irá apoiar a reabertura das fronteiras.

A associação de 290 companhias responsáveis por mais de 80% do tráfego aéreo mundial, anunciou a criação do IATA Travel Pass, um documento que possibilitará compartilhar informações de saúde dos viajantes entre governos, companhias aéreas e laboratórios – o que incluiria os resultados de testes RT-PCR exigidos atualmente e, futuramente, o comprovante de vacinação para a covid-19.

A IATA quer lançar o documento no primeiro trimestre de 2021. Por meio de um aplicativo, o IATA Contactless Travel App, os passageiros poderão criar um “passaporte digital” para guardar certificados de teste e vacinação e compartilhá-los com companhias aéreas e autoridades alfandegárias.

O documento deve instituir vem acompanhado por uma movimentação do setor aéreo que promete causar polêmica: a obrigatoriedade do passageiro apresentar antes de embarcar um comprovante de vacinação para covid-19, assim que o imunizante estiver disponível em escala global.

A companhia aérea Qantas foi a primeira a anunciar que vai recusar a bordo quem estiver no exterior rumo à Austrália e não comprovar ter tomado a vacina de covid-19.

A Korean Air, maior aérea da Coreia do Sul, tem posicionamento semelhante e, por meio de porta-voz, disse que há uma possibilidade real de que as empresas exijam que os passageiros só possam embarcar se estiverem vacinados.



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