Paletó, Esmeraldas falsas, Caso Caramuru e secretários alvos de ação policial, desgastam Emanuel

Rejeição do atual prefeito é fundamental para a eleição de Abílio


 Redação Digoreste News - Domingo, 22 de Novembro de 2020 

O cenário de alta rejeição a Emanuel Pinheiro (MDB) é o indicador fundamental para a vitória do candidato Abílio Júnior (Podemos) à prefeitura de Cuiabá no segundo turno que ocorrerá no próximo domingo (29)

A rejeição definida como "coisa estratogênica" pelo jornalista e marqueteiro Antero Paes de Barros, não se dá apenas pelo "Caso Paletó", cenas fortes divulgadas em vídeo pela imprensa nacional, inclusive pela TV Globo, mostrando o prefeito enchendo os bolsos de dinheiro de propina, sendo tanto dinheiro, que um pacote gordo, caiu ao chão. Outros escândalos contribuíram com o descrédito do prefeito candidato.

Emanuel, também é lembrado  pelo caso Esmeraldas Falsas, dinheiro que ele tomou emprestado de um amigo a mais de 30 anos, e ao ser cobrado, pagou-o com esmeraldas falsas. O processo se arrasta a décadas, e somente esse ano a Justiça obrigou o prefeito a pagar, mesmos assim, ainda não foi pago.

O Caso Caramuru também é lembrado constantemente nas redes sociais. Denúncias apontam que a família do prefeito foi beneficiada por propinas para beneficiar empresas. A gravação de aproximadamente 11 minutos, divulgada  na campanha 2016,  revela conversa da empresária Bárbara Pinheiro, cunhada de Emanuel Pinheiro (MDB), com o o deputado Wilson Santos, adversário de Emanuel, na época. No diálogo, ela pede que um suposto esquema de propina no valor de R$ 4 milhões, recebido da empresa Caramuru Alimentos, com sede em Goiás, em  troca de incentivos fiscais, não fosse explorado na campanha eleitoral. (Print abaixo)

O diálogo ocorreu, quando Bárbara e seu marido Marco Pólo Pinheiro, (o Popó, irmão de Emanuel) foram até o apartamento de Wilson Santos, pedir para não serem envolvidos no caso porque temiam ser presos.

Também desgasta Emanuel Pinheiro, o fato de 4 secretários da sua gestão haverem sido alvos de operação policial (Huark Douglas, Alex Vieira Passos, Marcus Brito e Luiz Antônio Pôssas de Carvalho). Todos foram afastados por suspeita de irregularidades nas funções.


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