A pedido de Flávio Bolsonaro, CNMP vai investigar promotora que investigou rachadinha

Filho do presidente Bolsonaro, Flávio é apontado pelos promotores do Rio de ser o chefe de um esquema de corrupção chamado rachadinha


  Terça-feira, 06 de Outubro de 2020  

O CNMP atendeu a pedido de Flávio Bolsonaro e abriu sindicância contra a promotora Patrícia do Couto Vilela, que chefiou as investigações sobre a rachadinha no antigo gabinete do senador na Assembléia Legislativa do Rio.

A informação é da Veja.

Flávio acusa a promotora de abuso de autoridade e falta funcional por vazar informações sigilosas da investigação do caso. O corregedor do CNMP, Rinaldo Reis Lima, acatou o pedido do senador e instaurou a sindicância. 

Flávio ingressou com a representação contra a promotora no início de setembro. Alguns dias depois, o MP do Rio concluiu as investigações sobre o caso da rachadinha. Flávio e seu ex-assessor Fabrício Queiroz devem ser denunciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

O senador filho do presidente Jair Bolsonaro é apontado pelos promotores do Rio de ser o chefe do esquema, que envolvia a devolução de parte dos salários dos assessores de Flávio na Alerj. Segundo o MP, a rachadinha foi de abril de 2007 a dezembro de 2018.

Antes da instauração da sindicância contra Patrícia Vilela, Flávio já havia conseguido que ela fosse intimada pelo CNMP a se explicar sobre um suposto arrombamento da porta da franquia da Kopenhagem, de sua propriedade. 


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