Médica de MT picada por cobra deixa UTI em SP e agradece orações
Internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Dieynne agora está na unidade semi intensiva
A médica Dieynne Saugo, que foi picada por uma cobra da espécie jararaca quando tomava banho em uma cachoeira de Nobres, a 151 km de Cuiabá, deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (7).
Há alguns dias ela usou as suas redes sociais para pedir orações. O incidente aconteceu no dia 30 de agosto. Na noite de quinta (3), Dieynne foi transferida de avião para o hospital em São Paulo.
A médica, conhecida nas redes sociais como “Dra. Fit”, tomava banho na cachoeira Serra Azul, em Rosário Oeste, no momento do incidente.
Dyenne ainda está internada no Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo, mas na unidade semi intensiva. Ela foi transferida para a cidade metropolitana após o seu quadro de saúde piorar na última semana.
Através de uma publicação, a profissional contou que ainda não pode falar, por causa da traqueotomia e agradeceu a todos que a ajudaram e oraram pela sua saúde.
“Conversei muito com Deus, melhorei minha intimidade com ele e quando pedi uma resposta para tudo isso que estou passando, ele me disse: Fique em paz minha filha, ordenei uma equipe de anjos pra te salvar! Não se esqueça da sua missão e do seu propósito de vida! Siga firme e forte na fé”, disse na publicação.
“E assim eu sigo: alimentando minha fé e já agradecendo pela minha vitória, porque em nome de Jesus eu já me sinto vitoriosa”, acrescentou.
A médica ainda pediu para que continuasse com as doações na vaquinha online criada pela família para que custear o seu tratamento. Na publicação, ela ainda afirmou ter levado três picadas, não duas como dito anteriormente.
Entenda
A médica foi picada três vezes pela cobra.
As jararacas, que possuem dois dentes inoculadores de veneno, são responsáveis pela maioria dos ataques no Brasil.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a cobra que a picou. O animal estava nas pedras, às margens da cachoeira.
Em outra imagem é possível ouvir os gritos da médica no momento em que é atacada.
No hospital, os médicos chegaram a cogitar a família que ela fosse intubada, mas os familiares recusaram devido ao grande risco de ela contrair pneumonia no hospital e o quadro de saúde piorar.
Após o episódio ficou internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Complexo Hospitalar de Cuiabá, antigo Hospital Jardim Cuiabá. Ela chegou a ter 70% das vias aéreas comprometidas desde a picada e passou por um procedimento chamado “traqueoscopia”, uma espécie de endoscopia feita nas vias aéreas.
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