Malafaia defende Bolsonaro e chama Olavo de covarde e "Astrólogo falido"

Astrólogo e ideólogo do governo federal criticou presidente Bolsonaro e foi atacado por pastor que é alvo da Polícia Federal


O pastor e líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o politiqueiro Silas Malafaia, , disse no Twitter que o astrólogo e ideólogo do governo Bolsonaro, Olavo e Carvalho, é " covarde " e um "astrólogo falido". Os ataques de Malafia a Olavo surgem após ele ter criticado de forma dura o presidente da República, de quem Malafaia é aliado.

Olavo publicou um vídeo no último domingo (7) com diversos ataques ao presidente Jair Bolsonaro  (sem partido) a quem chamou de "covarde", "inativo" e ainda ameçou derrubá-lo caso não mude de postura. O astrólogo disse estar incomodado com a forma de agir do mandatário que teria " se aproveitado" e nunca teria se movido para "defendê-lo"

O ideólogo ameaçou o presidente: “continue covarde e eu derrubo essa merda de governo aconselhado por generais covardes ou vendidos” e disse ainda que pode processar Bolsonaro por prevaricação. Todas essas acusações fizeram Malafaia, um dos apoiadores mais fervorosos da ala evangélica, responder de forma dura

Em 2017, a Polícia Federal diz que Malafaia recebeu dinheiro ilícito de suposto esquema de corrupção.

A Polícia Federal indiciou o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral.

O indiciamento se deu no dia em que Malafaia foi alvo de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a depor)

De acordo com a PF, Silas Malafaia recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou em uma conta pessoal.

À época da operação, a PF informou que havia "indícios robustos" de que o pastor e os demais investigados se associaram ao esquema, "praticando uma série de delitos contra a administração pública, especialmente lavagem de dinheiro".

Na prática, o indiciamento significa que o delegado responsável pelo caso vê indícios concretos de que o investigado cometeu determinado crime. Ao ser formalizado, com base nas evidências colhidas durante a apuração, o indiciamento é enviado pela PF ao Ministério Público.

Uma vez nas mãos do MP, o relatório da PF é analisado pelos procuradores que, caso considerem haver provas suficientes contra o indiciado, são os responsáveis por apresentar denúncia à Justiça.






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