Governo de MT compra 10,900 sacos para enterrar vítimas da covid-19
Material será distribuído para oito hospitais geridos pelo governo e também ao Serviço de Verificação de Óbitos
O governo de Mato Grosso comprou 10,9 mil sacos impermeáveis, à prova de vazamento e com selagem para embalar vítimas de doenças contagiosas, entre elas a covid-19.
Ao todo, foram três lotes que, somados, chegaram ao valor de R$ 163.490. O produto não é apenas para os óbitos suspeitos ou confirmados de coronavírus, porém no ano passado, antes da pandemia, não houve a aquisição de sequer uma unidade.
Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, os carregamentos serão distribuídos entre os oito hospitais gerenciados pelo governo – os regionais de Alta Floresta, Colíder, Sinop, Sorriso, Rondonópolis, Cáceres, o Metropolitano de Várzea Grande e a Santa Casa da Misericórdia de Cuiabá – além do Serviço de Verificação de Óbito.
Vale lembrar que, atualmente, dados oficiais da própria Secretaria mostram que, desde o começo da pandemia até esta terça-feira (19), apenas 32 pessoas morreram por conta do noco coronavírus.
Por conta da estatística, Mato Grosso é o segundo no ranking de menor índice de vítimas fatais, atrás apenas de Mato Grosso do Sul, que teve 16 registros.
São Paulo tem a maior incidência de mortes com 4.823 casos, o que representa 28% dos óbitos em território brasileiro (16,8 mil).
Protocolo funerário
Em 23 de março, o governo do Estado emitiu uma norma técnica sobre os procedimentos a serem tomados em caso de morte por covid. Por se tratar de uma doença altamente contagiosa, o passo a passo prevê o isolamento do paciente desde a suspeita.
Após a morte, apenas os profissionais essenciais para a preparação do corpo devem entrar no recinto. Todos os paramentados com gorro, óculos, máscaras, luvas e aventais devem ser aplicados à situação.
Também é exigido um cuidado com os materiais que foram usados pelo paciente, que já sai do local no saco, que deve ter características impermeáveis, ser à prova de vazamento e lacrado.
Por conta do risco de contaminação, o protocolo recomenda a autópsia apenas em caso extremamente necessários.
Digoreste News com informações de O Livre
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