Sintep/MT debate com parlamentares proposta para assegurar salário de interinos
Impasse do governo Mauro Mendes com o pagamento de salários aos interinos da rede estadual
O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) apresentou alternativa aos parlamentares para solucionar o impasse do governo Mauro Mendes com o pagamento de salários aos interinos da rede estadual, durante a pandemia do Covid-19. Em reunião na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, nesta segunda-feira (06.04), propuseram a intermediação dos parlamentares junto ao Ministério Público Estadual e Tribunal de Contas do Estado e governo, para superação da dificuldade, que poderá levar a imensas dificuldades dos profissionais da educação.
O presidente, Valdeir Pereira, e o dirigente estadual, Gilmar Soares, apresentaram ao presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, a possibilidade de contratação dos temporários com data retroativa há 15 dias. A justificativa seria o fato de que, assim como a antecipação do recesso do meio do ano o governo retrocedesse os contratos que iniciariam em 23 de março, nesse mesmo tempo. Com esse encaminhamento quase 8 mil servidores da educação (professores e funcionários) interinos entrariam na folha de pagamento do estado.
O Sintep/MT sustenta essa proposta, que teve boa aceitação pelo presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho. O parlamentar, com histórico de professor interino, conhece as dificuldades dos contratos precários, com o governo. Botelho, assim como o deputado Wilson Santos, Gilmar Dal’Bosco, presentes na reunião, além dos apoiadores da proposta deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco, se comprometeram em dialogar com os gestores do MPE e TCE.
Para Botelho, essa solução seria viável uma vez que não há custo para o governo, já que esse dinheiro estava programado no caixa do estado, como ocorre todos os anos”, argumentou Eduardo Botelho. O Sintep/MT foi além e sustentou que sequer haveria impacto para os estudantes, porque, assim como ocorre nos períodos de greve os profissionais farão a reposição dos dias recebidos, como sempre fizeram.
O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, lembra que as aulas começariam em 23 de março, com a medida de isolamento elas foram suspensas um dia antes. Sendo assim, cerca de seis a oito mil contratos que ocorreriam não se efetivaram. “Precisamos pensar nessas pessoas que estão desempregadas e não serão assistidas com a lei que foi aprovada de auxílio de R$ 600. A situação tem um impacto grave sobre as famílias que estão sem rendimento para sobrevivência”, conclui
Assessoria/Sintep-MT
foto ALMT
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