Golpe na Net - Polícias de MT e SP cumprem mandados contra suspeitos
AÇÃO CONJUNTA
Integrantes do grupo chegaram a movimentar mais de R$ 200 mil nos golpes somente nas últimas semanas
Ordens judiciais deferidas pela 1ª Vara da Comarca de Pirapozinho foram cumpridas contra pessoas que faziam parte de uma organização criminosa voltada à prática de golpes efetuados pela internet, principalmente, por meio de sites de compra e venda de produtos e veículos.
Em uma ação investigativa realizada em conjunto pelas Polícias Civis de Mato Grosso e São Paulo, equipes da Gerência Estadual de Polinter e Capturas (Gepol) cumpriram três mandados de prisão e dois mandados de busca e apreensão em Cuiabá dentro da “Operação Cerrado” deflagrada pela Delegacia de Polícia de Pirapozinho, no interior paulista.
Na investigação foram coletados indícios de autoria e materialidade dos crimes praticados e apurado que os investigados se associaram para praticarem variados crimes de estelionato por meio de fraude na aquisição dos produtos.
Diligências realizadas pelas equipes da Polinter de Mato Grosso e da polícia paulista levaram os profissionais aos bairros Florianópolis e Jardim Vitória, onde na tarde desta terça-feira (03.12) foram presos dois dos investigados.
De acordo com o delegado de São Paulo, Rafael Guerreiro Galvão, que coordenou a ação em Cuiabá, os autores dos crimes fazem parte de uma organização criminosa e somente na região de Regente Feijó, Andradina, Presidente Prudente e Pirapozinho, 18 vítimas identificadas caíram nos golpes aplicados pelo grupo.
Um dos últimos investigados preso em Cuiabá pelas equipes de Mato Grosso e São Paulo é P. A. G. B., 27 anos, funcionário de uma rede de supermercados. O investigado trabalhava como estoquista e foi preso no interior do estabelecimento e conduzido à sede da Polinter.
As investigações contaram ainda com medidas cautelares como interceptação telefônica, afastamento de sigilo bancário e fiscal e de transmissão de dados telefônicos que foram, ao longo dos trabalhos de apuração, gradualmente deferidas pelo juízo competente. Os integrantes do grupo chegaram a movimentar mais de R$ 200 mil nos golpes somente nas últimas semanas.
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