Presas, mãe e companheira espancaram filho de 3 anos até a morte



Fabiola Pinheiro Bacelar e Luana Marques de Souza, mãe de Davi, formam um casal. Estão presas e o menino

Uma mãe e a sua companheira foram presas pela Polícia Militar suspeitas de espancarem até a morte Davi Augusto Marques de Souza, de 3 anos, em Nova Marilândia (261 km de Cuiabá). 

De acordo com a PM, o menino teria dado entrada na UPA da cidade do interior de MT já desacordado e com múltiplas escoriações e hematomas no corpo. A equipe médica realizou procedimentos de reanimação, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Luana Marques de Souza, 25, mãe do menino e Fabiola Pinheiro Bracelar, 22, deixaram a criança na UPA e foram embora. Segundo o boletim de ocorrência, o secretário de Saúde do Município, Luís Fernando, foi quem acionou a PM, relatando que a criança deu entrada no hospital com a mãe e a convivente.

Conforme cinco testemunhas, o menino era frequentemente torturada pelo casal, o que foi confirmado inclusive pelo avô paterno de Davi. Diante desta informação, os policiais seguiram até a rua Joaquim Arrais e prenderam as mulheres.

Na delegacia, Fabiola relatou que a criança reclamou de dores no corpo e ela apenas o socorreu, levando até o PA. Mas que as escoriações que o menino apresentava foi por conta de uma queda de bicicleta. Já a fratura no fêmur foi fruto de outra queda, no campo de futebol.

Porém, quando os policiais estavam concluindo o BO, as testemunhas chegaram, sendo que uma delas narrou que, após vários dias indo na casa dela, o menino lhe contou que a fratura no fêmur foi por conta de um atropelamento causado pela Fabiola, que o prensou no portão.

Por conta da gravidade dos ferimentos, na época, Davi foi levado pelo pai até Cuiabá para buscar tratamentos adequados. Um médico contou ao pai que o ferimento ocorreu não por conta de uma queda de futebol e sim por atropelamento, pois o fêmur estava quebrado em vários locais.

Durante o depoimento das testemunhas, o pai do menino enviou várias fotos com outras lesões, inclusive a costela quebrada, comprovando que ele também era ciente dos fatos. Ainda na delegacia, o irmão de Davi, ainda de colo, teve que tomar banho no quartel, pois estava sem os cuidados de higiene necessários.

O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Diamantino, para apuração da causa da morte. O caso é investigado pela Polícia Civil.





Com informações são do Rdnews

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