Empréstimo de US$ 250 milhões para MT deve ser assinado hoje (6)

Segundo o levantamento técnico da equipe econômica do Governo, o alongamento da dívida com a taxa de juros menor, irá gerar uma economia de cerca de R$ 200 milhões


O senado federal aprovou na última quarta-feira (04), o empréstimo de US$ 250 milhões para o governo de Mato Grosso junto ao Banco Mundial. O processo seguiu para Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que será finalizada com a assinatura do contrato prevista para hoje (06).

De acordo com o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a situação financeira e orçamentária de Mato Grosso é compatível com o contrato pretendido. "Os critérios objetivos estão preenchidos. Temos segurança da boa administração desses recursos pelo governo do Mato Grosso", afirmou Pacheco.

O empréstimo deve dar um fôlego financeiro ao Estado e permitirá que se pague os fornecedores em atraso, além de regularizar o pagamento do salário dos servidores públicos no dia 10 de cada mês.

O Estado tenta desde o início deste ano, contrair o empréstimo para conseguir pagar a dívida com o Bank of América, firmada na gestão do ex-governador Silval Barbosa. A instituição estrangeira na época, comprou parte da dívida do Estado com a União, para aumentar a capacidade de endividamento de Mato Grosso e possibilitar a execução de obras, especialmente as voltadas para a Copa do Mundo de 2014.

O Governo de Mato Grosso deve atualmente US$ 250 milhões para o banco estrangeiro e o pagamento da dívida está sendo realizado em duas prestações de R$ 153 milhões por ano, até 2022.

Caso o contrato seja assinado até o final desta semana, o Governo de Mato Grosso não precisará pagar a segunda parcela da dívida com o Bank of América, neste ano, que vence já no dia 9 de setembro.

Com a aprovação do empréstimo, o recurso vindo do Banco Mundial será usado para pagar a dívida do Estado com o Bank of América e deixará o Estado em uma situação mais cômoda, com o pagamento da nova dívida estendido por 30 anos, além de um parcelamento mensal com taxa de 1,5% ao ano.

Segundo o levantamento técnico da equipe econômica do Governo, o alongamento da dívida com a taxa de juros menor, irá gerar uma economia de cerca de R$ 200 milhões para o caixa do Estado.

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