Centro Histórico de Cuiabá - Comerciantes e representantes de entidades querem manutenção

Objetivo dos representantes do grupo é mobilizar as autoridades responsáveis para agilizar o processo de restauração e posterior ocupação dos prédios e casarões antigos.


Os comerciantes de Cuiabá e representantes de entidades de classe do comércio e a sociedade civil organizada lutam para ver a região do Centro Histórico de Cuiabá preservada e revitalizada.

Em 2019, a área que compreende 400 imóveis do período colonial, datadas do século XVII, completa 300 anos de existência e carece de investimentos e atenção do poder público. Em 1993, a área foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).  

Para isso, entidades de classe do setor comercial, a Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT), o IPHAN-MT e a sociedade civil organizada, montaram o grupo Amigos do Centro Histórico de Cuiabá (ACHC), para desenvolver ações que defendam a região. Além disso, discutir junto ao poder público municipal, políticas públicas e soluções práticas para a gestão do patrimônio histórico de Cuiabá.

O grupo está preocupado com o futuro do Centro Histórico de Cuiabá. Já foi encaminhado um ofício ao prefeito da capital solicitando informações a respeito dos recursos do PAC Cidades Históricas e o desenvolvimento de políticas públicas de longo prazo que beneficiem todos os moradores, trabalhadores, comerciantes e proprietários do centro antigo, inclusive nas áreas da segurança e saúde pública.

O objetivo dos representantes do grupo Amigos do Centro Histórico de Cuiabá (ACHC) é mobilizar as autoridades responsáveis para agilizar o processo de restauração e posterior ocupação dos prédios e casarões antigos. Uma das preocupações além do comércio local é com os turistas que chegam à capital de Mato Grosso, para que possam conhecer melhor a história local, mas com segurança e atrações culturais.


Centro Histórico de Cuiabá

As vias urbanas do Centro histórico foram abertas a partir da descoberta de ouro, às margens do córrego da Prainha, em 1722. Nessa área, estão as ruas mais antigas de Cuiabá, as antigas ruas de Baixo, do Meio e de Cima (atualmente, as ruas Galdino Pimentel, Ricardo Franco e Pedro Celestino) e suas travessa ainda mantêm preservadas as características arquitetônicas das casas e sobrados.

Nenhum comentário