MT acumula 2ª maior inflação da construção civil do Centro-Oeste no 1º semestre
No primeiro semestre do ano, os acumulados ficaram em 2,73% (materiais) e 1,15% (mão de obra).
22 de Julho de 2019 - 09:29
Dados do Índice Nacional da Construção Civil apontam que a inflação da construção civil fechou o primeiro semestre do ano com alta de 0,65% em Mato Grosso, o segundo maior índice da região Centro-Oeste para o período. Com a variação, o custo do metro quadrado (m²) construído no Estado passou para R$ 1.133,60.
O valor do metro quadrado (m²) de Mato Grosso ficou atrás somente do Distrito Federal, R$ 1.197,32, mas a frente do menor valor regional, o de Mato Grosso Sul, R$ 1.086,39. Goiás fechou o mês a R$ 1.109,16. Em junho do ano passado, o m² havia fechado o mês com cotação média de R$ 1.079,96 no Estado.
A média estadual ficou ligeiramente acima da média da região, em R$ 1.132,97 e abaixo do verificado na média do País, R$ 1.135,88.
Considerando a inflação mensal de junho ante a de maio, Mato Grosso foi o único estado do Centro-Oeste a exibir retração, com variação negativa de 0,11%. Já na comparação anual, primeiro semestre de 2019 contra igual acumulado do ano passado, apenas Mato Grosso do Sul encerrou o período com deflação: -0,57%.
No País, o índice variou 0,35% em junho, superando em 0,24 ponto percentual (p.p) a taxa do mês anterior (0,11%), porém, registrando o menor índice de junho desde o início da série com desoneração, em 2013. Os últimos 12 meses foram para 4,25%, resultado abaixo dos 4,49% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. Em junho de 2018, o índice foi 0,58%. Acesse o material de apoio para mais informações.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio fechou em R$ 1.131,89, passou em junho para R$ 1.135,88, sendo R$ 595,15 relativos aos materiais e R$ 540,73 à mão de obra.
A parcela dos materiais variou 0,45%, com alta de 0,06 ponto percentual (p.p.) em relação a maio (0,39%). Porém, considerando o mês de junho do ano anterior (0,56%), observamos queda de 0,11 p.p.
Já a parcela da mão de obra, com variação de 0,24%, teve aumento significativo, 0,45 p.p., frente a taxa negativa do mês anterior (-0,21%). Em relação a junho de 2018 (0,61%), houve queda de 0,16 p.p.
No primeiro semestre do ano, os acumulados ficaram em 2,73% (materiais) e 1,15% (mão de obra). Em 12 meses, os acumulados estão em 6,51% (materiais) e 1,87% (mão de obra).
REGIÕES - Com índices positivos em todos os estados da região Norte, e acordos coletivos observados no Norte e Nordeste (Acre e Pernambuco), essas regiões ficaram com a maior variação em junho, ambas com 0,54%. As demais regiões registraram os seguintes resultados: 0,18%, no Sudeste, 0,41%, no Sul e 0,24%, no Centro-Oeste.
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.143,81 (Norte); R$ 1.058,57 (Nordeste); R$ 1.183,20 (Sudeste); R$ 1.182,70 (Sul) e R$ 1.132,97 (Centro-Oeste).
Sob impacto de reajuste previsto em convenção coletiva, Pernambuco (2,37%) foi o estado com a maior variação mensal, seguido pelo Acre (1,54%), também sob influência de acordo coletivo e Rondônia (1,41%), com aumento na parcela dos materiais.
(SINAPI)
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