A favor dos privilégios, Rosa Neide vota contra a reforma da previdência
A votação ocorreu nesta quarta-feira (10).
A Câmara aprovou em primeiro turno o texto principal da reforma da Previdência. O placar foi de 379 votos a favor e 131 contra. Eram necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados) para aprovação.
Na contra mão da maioria, a deputada Mato-grossense Rosa Neide (PT), votou contra a reforma da previdência que tem como principal objetivo cortar privilégios. A reforma estabelece uma lógica bem simples: acabar com privilégios.
Pelas regras propostas, quem ganha mais deve contribuir mais com o sistema de aposentadorias; já aqueles com salários menores devem contribuir menos.
Pelas regras propostas, quem ganha mais deve contribuir mais com o sistema de aposentadorias; já aqueles com salários menores devem contribuir menos.
Rosa Neide pertence a ala de esquerda do congresso que votaram contra a reforma. Os outros sete deputados da bancada de Mato Grosso pensaram no país e votaram a favor da reforma da previdência,.
Embora como todo petista sempre utiliza de discurso dizendo ser em favor dos pobres, na prática mostram o oposto. Rosa Neide liderou gastos de cota entre deputados federais de MT entre fevereiro e março. O Portal Transparência da Câmara Federal apontou que Rosa Neide gastou R$ 69,6 mil do benefício, no mesmo período em que Nelson Barbudo (PSL) foi o mais econômico entre os deputados de Mato Grosso, com uso de apenas R$ 9, 9 mil da cota parlamentar.
Votaram favoráveis a reforma da previdência, os deputados José Medeiros (Podemos), Dr. Leonardo (Solidariedade), Nelson Barbudo (PSL), Emanuelzinho (PTB), Carlos Bezerra (MDB), Neri Geller (PP) e Juarez Costa (MDB).
Desde antes da eleição de outubro do ano passado, o brasileiro tem ouvido quase diariamente que a reforma da Previdência é a medida econômica mais urgente para que o país volte a crescer e gerar empregos.
O argumento é que, controlando e reduzindo os gastos com os aposentados, o governo voltará a ter dinheiro para outros projetos e que os empresários voltarão a investir na economia.
O texto aprovado ontem (10) prevê uma economia de R$ 987 bilhões em dez anos. Esse número, porém, deve cair ao longo da votação dos destaques.
Redação Digoreste News
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