Governo Mendes faz campanha negativa para privatizar sistemas de MT

Analista de desenvolvimento da MTI destaca que sistema Fiplan ganhou prêmios nacionais (Veja Vídeo da entrevista na TV Vila Real)


Os servidores públicos da Empresa Mato-grossense de Tecnologia e Informação (MTI) afirmam que Governo faz campanha para desacreditar os serviços do órgão e justificar pedido de extinção. É o que garante o analista de desenvolvimento da empresa pública, Ronaldo Campos. 

Ele explica que a MTI atende aos órgãos do Governo, mas todas as empresas tem seu limite de produção. Por conta disso, em alguns casos o Executivo acaba acionando empresas privadas. 

Para o servidor, estão usando o discurso para justificar a extinção da empresa pública. “Toda empresa tem seu limite de produção. Então, quando o projeto software não atende a demanda do Governo, o projeto passa a ter a necessidade da licitação. São nesses pontos que a MTI estende o braço para área privada, para que os órgãos possam usufruir destas tecnologias que estão chegando ao mercado”, disse em entrevista ao Jornal do Meio Dia, na TV Vila Real. 

Ronaldo explica que a MTI - antiga Cepromat - sempre esteve à frente para desenvolver todos os softwares do Governo, criando assim uma integralização online. Porém, a política do Governo, por meio das terceirizadas, acabam dificultando o acesso a essa integração. “Quando a política de Governo não norteia a nos desenvolver, vem as empresas terceirizadas e monta um software de Governo criando uma camada com difícil acesso na integração”, explicou. 

O analista lembra que existem vários sistemas que a MTI controla e é mantenedor dessas comunicações. Porém, a intervenção política acaba atrapalhando o canal tecnológico, que poderia desenvolver melhor solução tecnológica para o Estado.  

Campos exemplifica que por razão política a empresa já teve que adquirir software considerado desnecessário. Entretanto, assegura que todos os sistemas desenvolvidos pela MTI foram importantes para o Governo e uns até premiados. “Em caso especifico foi dado relatório em desfavor da aquisição (software) para o Estado de Mato Grosso, mas por razão política, eles foram adquiridos, e nós como empresa estatal tivemos que abraçar este projeto de software. Por muitas vezes acatamos decisão do Governo. Todos os nossos sistemas que nós desenvolvemos funcionam, exemplo disso é o Fiplan, que nós desenvolvemos há 10 anos atrás e não temos reclamação de que não funciona. Sistema este que ganhou prêmio primeiro lugar no Brasil”, cita.




Com informações do Folhamax

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