Alegando crise, Mauro vai rasgar dinheiro em Brasília para satisfazer aliados
Quando prefeito, Mauro Mendes mantinha um Escritório de Representação de Cuiabá em Brasília, cujo Chefe foi preso em 2018 pela Lava Jato
Pra que gastar mais onde já gastamos tanto?
O secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, conhecido como "O Homem Forte" do governador Mauro Mendes, informou a imprensa que o ERMAT (Escritório de Representação de MT em Brasília) vai ser reativado nos próximos dias e com nomeação de agente do governo. O Escritório é vinculado a pasta comandada por Carvalho.
Segundo matéria na imprensa, Carvalho afirma que o Escritório será "altamente produtivo". tendo papel importante para viabilizar projetos e recursos para o Estado junto ao governo federal, com demandas nos Ministérios e demais órgãos do Executivo, além de auxiliar o governador Mauro e os secretários na agenda na Capital Federal.
Então ta. Mas, e aqueles 11 grandes escritórios chamados de Gabinetes na Câmara e Senado Federal, bancados com impostos pagos pelos contribuintes, principalmente os pequenos pagadores de impostos que não conseguem benefícios fiscais?
Quando de posse do mandato, os Parlamentares não tem exatamente a missão de viabilizar projetos e recursos para o Estado? E as emendas parlamentares, o que são mesmo?
Abaixo deixo um exemplo de gastos que a população paga para manter os 8 deputados federais da bancada de Mato Grosso em Brasília.
O momento não é propício para brincar com a cara do povo. Estamos vendo dia a dia, hora a hora, minuto a minuto, o governador Mauro Mendes choramingando falta de recursos, e para isso, dizendo em enxugar a máquina, lascando com a vida dos servidores públicos, apunhalando a população que trabalha e produz.
Para estar em Brasília, a população já nomeou em outubro último, 3 Senadores e 8 deputados, que terão em suas estruturas, o número de aproximados 300 funcionários tanto em assessoramento técnico quanto político.
O resumo da ópera só tem nos levado a crer que o governador tira direitos de quem legalmente-os conquistou, para beneficiar seus apadrinhados e apadrinhados dos seus aliados, promovendo gastos desnecessários onde em nada contribuirá com o estado e sua população, exemplo esse, de um escritório para acomodação.
O último exemplo que Mauro Mendes deixou sobre escritório em Brasília, não foi plausível, lembramos:
Durante gestão de Prefeito da capital, Mauro manteve como chefe do Escritório de Representação de Cuiabá em Brasília. o advogado Rodrigo Figueiredo. o mesmo que posteriormente, dia 09 de novembro último, foi preso durante a fase Capitu, da operação Lava Jato. A Polícia Federal (PF), com o apoio da Receita Federal, deflagrou a Operação Capitu, para desarticular uma organização criminosa que atuava na Câmara dos Deputados e no Mapa, onde Rodrigo também atuou.
Na época, quando da nomeação, o mote do trabalho de Rodrigo como chefe do Escritório de Representação era "integrar os poderes, dando suporte aos projetos da Prefeitura de Cuiabá junto aos órgãos da administração federal", ou seja: Fazer o trabalho que já fazem ou devem fazer os deputados e senadores, pagos, e diga-se de passagem, muito bem pagos pelos contribuintes..
Voltando ao famoso Escritório que Mauro pretende reabrir com força, claro, com a força do dinheiro do povo de MT, deixamos um exemplo do quanto nós, que pagamos impostos gastamos em Brasília com cada deputado federal (não aqueles que não pagam impostos, como a Bimetal, empresa de Mauro mendes)
JÁ PAGAMOS ISSO PARA CADA DEPUTADO FEDERAL QUE MANTEMOS EM BRASÍLIA:
Conheça o valor do salário de um deputado e demais verbas parlamentares, sem contar o senado.
O salário mensal dos parlamentares é de R$ 33.763.
Para o exercício do mandato, os deputados federais utilizam mensalmente:
Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap): o valor depende do estado de cada deputado, devido ao preço da passagem aérea. Representantes do Distrito Federal ficam com a menor quantia (R$ 30.788,66). Já os de Roraima recebem a maior: R$ 45.612,53.
A cota pode ser usada para despesas com:
- passagens aéreas, telefonia e serviços postais (vedada a aquisição de selos);
- manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamentar, compreendendo locação de imóveis, pagamento de taxa de condomínio, IPTU, seguro contra incêndio, energia elétrica, água e esgoto, locação de móveis e equipamentos, material de expediente e suprimentos de informática, acesso à internet, TV a cabo, licença de uso de software, assinatura de publicações;
- fornecimento de alimentação do parlamentar;
- hospedagem (exceto do parlamentar no Distrito Federal);
- locação ou fretamento de aeronaves, de automóveis (até o limite de R$ 10,9 mil mensais) e de embarcações; serviços de táxi, pedágio e estacionamento até o limite global de R$ 2,7 mil mensais; passagens terrestres, marítimas ou fluviais;
- combustíveis e lubrificantes até o limite de R$ 6 mil por mês;
- serviços de segurança prestados por empresa especializada até R$ 8,7 mil por mês;
- contratação de consultorias e trabalhos técnicos, permitidas pesquisas socioeconômicas;
- divulgação da atividade parlamentar, exceto nos 120 dias anteriores à data das eleições, se o deputado for candidato;
- participação do parlamentar em cursos, palestras, seminários, simpósios e congressos, até o limite mensal de 25% do valor da menor cota mensal, ou seja, a do Distrito Federal;
- complementação do auxílio-moradia, até o limite de R$1.747 mensais.
Verba destinada à contratação de pessoal:
O valor, que hoje é de R$ 106.866,59 por mês, destina-se à contratação de até 25 secretários parlamentares (cuja lotação pode ser no gabinete ou no estado do deputado), que ocupam cargos comissionados de livre provimento. A remuneração do secretariado deve ficar entre R$ 980,98 e R$ 15.022,32.
Auxílio-moradia: R$ 4.253
Concedidos aos parlamentares que não moram em residências funcionais em Brasília.
Despesas com saúde:
Os deputados têm atendimento no Departamento Médico da Câmara (Demed) e podem pedir reembolso para despesas médico-hospitalares realizadas fora do Demed. Deputados em exercício do mandato e seus familiares que podem ser incluídos como dependentes no Imposto de Renda têm direito de utilizar o departamento.
Além disso, se quiser, o parlamentar poderá aderir ao plano de saúde dos funcionários da Câmara, pagando R$ 420 por mês, com direito a rede conveniada nacional e a filhos e cônjuge como dependentes. Também é paga a participação de 25% sobre o valor da despesa médica realizada.
Cota gráfica:
O parlamentar pode solicitar a confecção de material de papelaria oficial (cartões, pastas, papel timbrado e envelopes) e a impressão de documentos e publicações.
Ajuda de custo:
No início e no fim do mandato, o parlamentar recebe ajuda de custo equivalente ao valor mensal da remuneração. A ajuda é destinada a compensar as despesas com mudança e transporte e não será paga ao suplente que for reconvocado dentro do mesmo mandato.
Aposentadoria:
A lei do Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC - Lei 9.506/97) prevê aposentadoria com proventos proporcionais ao tempo de mandato. Nesse caso, os proventos serão calculados à razão de 1/35 (um trinta e cinco avos) por ano de mandato. No entanto, é obrigatório preencher os requisitos de 35 anos de contribuição e 60 anos de idade.
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