Ex-governador do Espírito Santo foi assassinado por ex-assessor
O ex-governador do Espírito Santo Gerson Camata (MDB), de 77 anos, foi assassinado a tiros na tarde desta quarta-feira (26), na Praia do Canto, em Vitória. A Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo informou que ele foi alvo de disparos e não resistiu aos ferimentos. O suspeito do crime já foi preso e presta esclarecimentos no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, informou a Secretaria de Segurança Pública.
O assassinato
O autor do disparo é um ex-assessor de Camata, que foi preso cerca de uma hora após o crime
O autor dos disparos, Marcos Venicio Moreira Andrade, 66, foi preso no local do incidente por policiais militares que estavam de folga. Em depoimento à polícia, ele confessou o crime.
Andrade foi assessor de Camata durante mais de 20 anos e era alvo de uma ação judicial movida pelo ex-governador. Por causa desta ação, Andrade teve R$ 60 mil bloqueados em uma de suas contas bancárias.
Em depoimento, o assassino afirmou que foi tirar satisfações do ex-governador ao encontrá-lo em uma rua na Praia do Canto, bairro onde Camata morava. Após uma discussão verbal, o ex-assessor sacou uma arma e disparou contra o ex-governador.
Porém, informações dão conta de que Marcos Venicio Moreira Andrade, 66, encontrou o senador aposentado em uma padaria próximo de onde ele caiu morto, e disse “você não vai pagar o que me deve?”, quando Camata respondeu “Resolva com meu advogado”. Foi então que o antigo funcionário sacou a arma e atirou contra o ex-governador. Camata atravessou a rua e caiu em frente a um bar.
A arma do crime, que não tinha registro, foi recolhida pela polícia e será periciada. Andrade foi ouvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Em entrevista à imprensa, o secretário da segurança pública do Espírito Santo, Nylton Rodrigues, lamentou o crime, mas destacou o avanço das investigações.
Rapidamente, a polícia deu a resposta, prendeu o agressor. O autor do crime já confessou o crime, afirmou.
Camata deixa esposa, a ex-deputada federal Rita Camata, dois filhos (Enza Rafaela e Bruno) e uma neta.
Em nota, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (sem partido), lamentou a morte de Camata, classificando o crime como bárbaro e decretou luto oficial de sete dias no estado.
Gerson foi o primeiro governador eleito no nosso Estado no período de redemocratização do país. Fez um governo realizador e que entrou para a história dos capixabas. O Espírito Santo perde uma de suas principais lideranças, afirmou.
Gerson Camata foi governador do Espírito Santo entre 1983 e 1986 pelo PMDB. Também exerceu três mandatos consecutivos no Senado, entre 1987 e 2011.
Formado em economia, Camata ganhou projeção como jornalista. Foi como apresentador da rádio Cidade de Vitória, onde comandava o programa Ronda da Cidade.
Começou a carreira política em 1967 como vereador pela Arena, em Vitória. Em 1971, assumiu uma cadeira de deputado estadual. Entre 1975 e 1983 foi deputado federal.
Na sua gestão frente ao governo do Espírito Santo ficou marcada pela construção de rodovias em cidades do interior do estado, o que lhe rendeu a alcunha de governador das estradas.
Camata era casado com a ex-deputada federal Rita Camata, que em 2002 foi candidata a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB).
Desde 2011, não disputava cargos eletivos, mas atuava nos bastidores. Este ano, atuou na campanha do senador Ricardo Ferraço, que disputava a reeleição para o Senado mas não obteve sucesso.
O ex-governador era filiado ao MDB, partido que emitiu nota destacando a trajetória dele:
“A trajetória foi marcada por grandes conquistas e a defesa intransigente da democracia, se soma à capacidade singular de fazer um governo no Espírito Santo, reconhecido por todos, e em três mandatos como Senador da República com expressivos resultados para o povo capixaba.
Com toda certeza, o reconhecimento da população acerca desse grande líder político capixaba, já se revela através das manifestações de pesar nas redes sociais. Nós, emedebistas capixabas e brasileiros, só temos que agradecer pela enorme contribuição que Gérson Camata deu à política e ao país e lamentar a atitude insana de quem o tirou de nós, num ato brutal, covarde e desumano. Nossos sentimentos à família e amigos, rogando que Deus venha confortar os corações entristecidos neste momento de angústia e dor”.
O autor do disparo é um ex-assessor de Camata, que foi preso cerca de uma hora após o crime
O autor dos disparos, Marcos Venicio Moreira Andrade, 66, foi preso no local do incidente por policiais militares que estavam de folga. Em depoimento à polícia, ele confessou o crime.
Andrade foi assessor de Camata durante mais de 20 anos e era alvo de uma ação judicial movida pelo ex-governador. Por causa desta ação, Andrade teve R$ 60 mil bloqueados em uma de suas contas bancárias.
Em depoimento, o assassino afirmou que foi tirar satisfações do ex-governador ao encontrá-lo em uma rua na Praia do Canto, bairro onde Camata morava. Após uma discussão verbal, o ex-assessor sacou uma arma e disparou contra o ex-governador.
Porém, informações dão conta de que Marcos Venicio Moreira Andrade, 66, encontrou o senador aposentado em uma padaria próximo de onde ele caiu morto, e disse “você não vai pagar o que me deve?”, quando Camata respondeu “Resolva com meu advogado”. Foi então que o antigo funcionário sacou a arma e atirou contra o ex-governador. Camata atravessou a rua e caiu em frente a um bar.
A arma do crime, que não tinha registro, foi recolhida pela polícia e será periciada. Andrade foi ouvido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Em entrevista à imprensa, o secretário da segurança pública do Espírito Santo, Nylton Rodrigues, lamentou o crime, mas destacou o avanço das investigações.
Rapidamente, a polícia deu a resposta, prendeu o agressor. O autor do crime já confessou o crime, afirmou.
Camata deixa esposa, a ex-deputada federal Rita Camata, dois filhos (Enza Rafaela e Bruno) e uma neta.
Em nota, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (sem partido), lamentou a morte de Camata, classificando o crime como bárbaro e decretou luto oficial de sete dias no estado.
Gerson foi o primeiro governador eleito no nosso Estado no período de redemocratização do país. Fez um governo realizador e que entrou para a história dos capixabas. O Espírito Santo perde uma de suas principais lideranças, afirmou.
Gerson Camata foi governador do Espírito Santo entre 1983 e 1986 pelo PMDB. Também exerceu três mandatos consecutivos no Senado, entre 1987 e 2011.
Formado em economia, Camata ganhou projeção como jornalista. Foi como apresentador da rádio Cidade de Vitória, onde comandava o programa Ronda da Cidade.
Começou a carreira política em 1967 como vereador pela Arena, em Vitória. Em 1971, assumiu uma cadeira de deputado estadual. Entre 1975 e 1983 foi deputado federal.
Na sua gestão frente ao governo do Espírito Santo ficou marcada pela construção de rodovias em cidades do interior do estado, o que lhe rendeu a alcunha de governador das estradas.
Camata era casado com a ex-deputada federal Rita Camata, que em 2002 foi candidata a vice-presidente na chapa de José Serra (PSDB).
Desde 2011, não disputava cargos eletivos, mas atuava nos bastidores. Este ano, atuou na campanha do senador Ricardo Ferraço, que disputava a reeleição para o Senado mas não obteve sucesso.
O ex-governador era filiado ao MDB, partido que emitiu nota destacando a trajetória dele:
“A trajetória foi marcada por grandes conquistas e a defesa intransigente da democracia, se soma à capacidade singular de fazer um governo no Espírito Santo, reconhecido por todos, e em três mandatos como Senador da República com expressivos resultados para o povo capixaba.
Com toda certeza, o reconhecimento da população acerca desse grande líder político capixaba, já se revela através das manifestações de pesar nas redes sociais. Nós, emedebistas capixabas e brasileiros, só temos que agradecer pela enorme contribuição que Gérson Camata deu à política e ao país e lamentar a atitude insana de quem o tirou de nós, num ato brutal, covarde e desumano. Nossos sentimentos à família e amigos, rogando que Deus venha confortar os corações entristecidos neste momento de angústia e dor”.
O ex-assessor Marcos Venicio Moreira Andrade
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