Rouaneteira - Monica Iozzi é detonada por internautas após ironizar Sérgio Moro

Favorecida pela lei Rouanet, Monica Iozzi recebeu uma enxurrada de críticas em seu perfil no Instagram por não apoiar a nomeação do juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça e Segurança Pública 

Monica Iozzi foi atacada por seguidores na web (Imagem: Divulgação)

Monica Iozzi recebeu uma enxurrada de críticas em seu perfil no Instagram por não apoiar a nomeação do juiz Sérgio Moro ao Ministério da Justiça e Segurança Pública pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.

Na rede social, Iozzi lembrou de uma entrevista que Moro concedeu a um jornal, na qual afirma que ele não entraria para a política.

“O #TBT de hoje vem com Sérgio Moro e sua declaração para o Estadão direto de 2016”, relembrou a atriz. Foi o suficiente para centenas de seguidores reclamarem nos comentários.

“Lula também mudou de ideia… roubou o povo”, escreveu um internauta. “E daí, pessoas mudam de ideia… Você nunca mudou?!”, questionou outro perfil. “As pessoas mudam, as opiniões também. Estamos sempre em evolução”, opinou mais um.

“E você acha ruim ele assumir esse cargo? Que tristeza você falar uma coisa dessas”, alfinetou uma quarta. “Que ridículo isso, parece que vocês estão torcendo para dar tudo errado”, argumentou outro seguidor.

Iozzi, Lei Rouanet e PT

Filme com Monica Iozzi teve R$ 7,7 milhões aprovados no governo Dilma via Lei do Audiovisual

Em um alto orçamento para o cinema nacional, altamente dependente dos recursos aprovados pelo governo, o filme A Comédia Divina teve R$ 7,76 milhões aprovados por meio da Lei do Audivisual, durante o governo Dilma, para ser realizado. O longa tem as atrizes petistas Monica Iozzi e Zezé Motta nos papéis principais e é produzido por Antonio Venturi Neto, o petista “Toni Venturi”, que iniciou no cinema com um filme sobre o comunista Luiz Carlos Prestes, é ex-presidente da Associação Paulista de Cineastas e principal apoiador da SPCine, a confraria de petistas criada por Fernando Haddad durante sua gestão como prefeito de São Paulo.

De acordo com o site oficial da Ancine, o filme teve inicialmente um orçamento aprovado de R$ 224 mil reais para “desenvolvimento”, dos quais R$ 200 mil foram captados. Posteriormente, o longa teve um valor de R$ 7,5 milhões aprovados para captação do financiamento de sua produção, dos quais R$ 1,69 milhão foram efetivamente captados. Ambos os valores foram aprovados em 2011, no primeiro ano de mandato de Dilma Rousseff. Mas o financiamento feito com o dinheiro dos pagadores de impostos brasileiros à obra não parou por aí.

De acordo com os créditos presentes ao final do trailer oficial da película, o filme tem codistribuição da SPCine (sim, a empresa municipal criada com o lobby do produtor da obra), copatrocínio do Programa Municipal de Fomento ao Cinema da Prefeitura de São Paulo (com recursos liberados durante a gestão de Fernando Haddad) e patrocínio da Sabesp (com controle majoritário do governo do Estado de São Paulo), Correios e Governo Federal. A gestora de recursos do Banco do Brasil, a BB DTVM, também realizou um “investimento” no longa, assim como o ProacSP (Programa de Ação Cultural do governo do Estado de São Paulo). Infelizmente não é possível determinar os valores  que cada envolvido na película destinou à obra.

A Lei do Audiovisual funciona por meio da “renúncia fiscal” de impostos que seriam pagos por empresas, mas que são destinados a projetos selecionados pela Ancine, num modelo similar à Lei Rouanet. Na medida em que tais impostos já foram pagos pelos consumidores nos produtos e serviços comprados destas empresas, se trata, na prática, de dinheiro dos pagadores de impostos destinado para projetos de amigos do governo.

Os liberais defendem tanto a extinção da Lei do Audiovisual quanto a extinção da Lei Rouanet e do Ministério da Cultura, com as artes sendo financiadas somente pela iniciativa privada, sem intervenção estatal, com consequente redução de impostos.


Veja abaixo imagem da divulgação do filme de Iozzi, com empresas que patrocinaram via desconto em impostos, dinheiro que falta na Saúde, na educação e no emprego dos Brasileiros.


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