Maior redução da taxa de desocupação do Brasil foi em Mato Grosso
A taxa de desocupação em Mato Grosso caiu 1,8% no 3° trimestre de 2018, segundo a PNAD Contínua,
No 3º trimestre de 2018 (julho/agosto/setembro), a taxa de desocupação em Mato Grosso foi de 6,7% uma redução de 1,8% em relação ao trimestre anterior, a maior queda entre todas as Unidades da Federação. Tocantins (-1,6 p.p.), Minas Gerais (-1,1 p.p.), Ceará (-1,1 p.p.) e Rio de Janeiro (-0,8 p.p.) foram os outros quatro estados com queda na taxa de desocupação.
A única alta ocorreu em Roraima (2,3%). A taxa permaneceu estável em 21 das 27 UFs. Em relação às menores taxas de desocupação do país, Mato Grosso ficou em segundo lugar (6,7%), com taxa superior apenas à de Santa Catarina (6,2%). Mato Grosso do Sul (7,2%) ficou na terceira colocação. O número total de desocupados foi de 117 mil em Mato Grosso no 3° trimestre de 2018, uma redução de 20,3% em relação ao trimestre anterior e de 26,8% em relação ao 3° trimestre de 2017.
Os grupamentos de atividade com maior crescimento no número de pessoas ocupadas foram o de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (aumento de 8,5% em relação ao trimestre anterior) e o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (crescimento de 15,1% em relação ao trimestre anterior). Destaca-se também que, em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve aumento da ocupação na indústria geral (alta de 21,5%) e no grupo outros serviços (crescimento de 33,3%). No 3° trimestre de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho, que agrega os desocupados, os subocupados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, foi de 14,3% em Mato Grosso (queda de 1,7% em relação ao trimestre anterior). O
estado ficou novamente atrás de Santa Catarina (11,2%) no ranking. O Rio Grande do Sul (15,5%) apareceu na sequência. As maiores taxas foram registradas no Piauí (39,9%), no Maranhão (38,8%) e na Bahia (38,5%). O contingente de desalentados em Mato Grosso permaneceu estável (38 mil) no 3° trimestre de 2018 em relação ao trimestre anterior (44 mil), uma diferença de 6 mil pessoas.
O conceito de desalentado engloba as pessoas que estavam fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguiam trabalho, ou não tinham experiência, ou eram muito jovens ou idosas, ou não encontraram trabalho na localidade, e que, se tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a vaga. Saiba mais sobre a PNAD Contínua Com o objetivo de enriquecer as análises sobre o mercado de trabalho e seguindo recomendações internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o IBGE está disponibilizando para a sociedade o conjunto de vários indicadores, resultantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD Contínua, que captam informações relacionadas à força de trabalho, com resultados referentes ao 3º trimestre de 2018.
A PNAD Contínua começou a ser divulgada em janeiro de 2014, com dados para o Brasil e Grandes Regiões.
A pesquisa substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Anual), potencializando os resultados produzidos por ambas.
Em relação à primeira, agregou a cobertura do território nacional; e, em relação à segunda, a disponibilização de informações sobre trabalho com periodicidade de divulgação trimestral, que permite a análise conjuntural do tema.
O levantamento produz informações sobre a inserção da população no mercado de trabalho, segundo características como idade, sexo e nível de instrução. A pesquisa permite também o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país por meio da produção de dados anuais sobre outras formas de trabalho, trabalho infantil, migração, entre outros.
É preciso enfatizar que a PNAD Contínua propicia uma cobertura territorial abrangente na medida em que, a cada trimestre, a pesquisa investiga 211.344 domicílios em aproximadamente 16.000 setores censitários, distribuídos em cerca de 3.500 municípios. Essa abrangência geográfica implica operação de campo e apuração de resultados complexos.
A PNAD Contínua é parte do Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares (SIPD), novo modelo de produção de pesquisas amostrais domiciliares do IBGE, em que o planejamento, a execução, a análise e a disseminação dos resultados das diversas pesquisas que o compõem estão ocorrendo de forma integrada, facilitando o atendimento de demandas e a otimização dos recursos.
Digoreste News, com informações da Rádio Pioneira.
Nenhum comentário