PF repassa 9 depoimentos em investigação contra Ezequiel Fonseca

 APERTANDO O CERCO  


O delegado de Polícia Federal (PF) Severino Moreira da Silva enviou para a Justiça Eleitoral em Mato Grosso, no dia 10 de agosto, os termos de declarações prestadas por 9 pessoas em investigação contra o deputado federal e candidato à reeleição, Ezequiel Fonseca (PP), por compra de votos.

Foram enviadas as declarações de Neusa Lins de Albuquerque, Elizete Pereira da Silva, Idelfoncia Rodrigues do Nascimento, Simone Aparecida Garcia Paesano, Johny Dias Marinho, Lucizilia Moreno Gomes, Fabiana Pinho Vernucci, Dayanne Carla de Oliveira e Franciane Coelho Tavares de Sousa.

O inquérito inicialmente transitava no Supremo Tribunal Federal (STF). Porém, o ministro Marco Aurélio enviou para Mato Grosso a investigação.

A decisão foi estabelecida com base no julgamento de questão de ordem sobre a fixação da competência do Supremo para processamento e julgamento de parlamentares.

O Plenário do STF decidiu que, no caso de parlamentares federais, o foro por prerrogativa de função fica restrito aos casos de crimes comuns cometidos após a diplomação e relacionados ao cargo.

Segundo os autos, o inquérito foi instaurado pela delegacia de Polícia em Cáceres (250 Km a oeste de Cuiabá), visando apurar denúncia anônima sobre a suposta captação ilícita de sufrágio, por meio da concessão de casas populares, em 2010.

Fonseca era deputado estadual. A suspeita é que ele tenha atuado com a conivência do então presidente da Câmara Municipal de Cáceres, Alvasir Ferreira Alencar.

A Assembleia Legislativa e a prefeitura de Cáceres já prestaram esclarecimento sobre o caso. O inquérito foi instaurado no mês de maio de 2016.


Com informações do GD

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