Mulher que teve as mãos amputadas pede ajuda para adquirir prótese
Ela foi atacada pelo ex-companheiro a golpes de facão e teve as mãos amputadas.
Imagem Ilustrativa
Pouco mais de um ano após ser brutalmente atacada pelo companheiro e ter as duas mãos decepadas, Geisiane Buriola da Silva, 32 anos, ainda tenta se adaptar à nova rotina. Com as limitações impostas, a mulher se desdobra nos cuidados com a casa e os filhos.
Ela vive seu recomeço ao lado da família e conseguiu próteses de plástico para as mãos, porém em um acidente os equipamentos quebraram. As “mãos” foram encaminhadas para conserto, em São Paulo, e devem ser devolvidas para a dona em dois meses.
Apesar de auxiliarem muito nas atividades cotidianas as próteses são de material rígido, o que dificulta o manuseio dos objetos. Agora, a jovem pede ajuda para adquirir novas próteses que possam ajudá-la a realizar os afazeres diários.
Geisiane contou que, mesmo com diversas dificuldades, já consegue lavar a roupa, limpar sua casa e fazer comida.
“Eu estou bem, estou me recuperando bem. Deus está me ajudando, cada dia que passa. Ele tem me dado forças para superar tudo isso”.
Sobrevivendo com um auxílio benefício fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), muito emocionada ela pede ajuda para conseguir uma prótese melhor, para conseguir melhorar a sua mobilidade. Deseja pelo menos para uma das suas mãos, pois o produto é muito caro.
Geisiane mora sozinha em um imóvel ao lado da casa da mãe em Campo Novo do Parecis (distante 396 km de Cuiabá), mas ainda sente muito medo de que o ex-marido saia da cadeia e vá atrás dela.
“É tão difícil, é uma imagem que nunca vai sair da minha cabeça”, disse Geisiane sobre o ataque que sofreu no dia 10 de abril de 2017.
A jovem ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Benedito em Cuiabá, por 47 dias. Ela foi atacada a golpes de facão e teve as mãos amputadas.
A última vez que teve contato com o agressor, Jair da Costa, foi em uma audiência em agosto do ano passado.
Muito triste ela comenta que nada justifica o que ele fez, mas que sempre foi uma pessoa agressiva e já havia a agredido outras vezes.
“Ele tem que ficar lá o resto da vida”, ela desabafa.
O homem está recolhido desde o dia do crime, quando foi detido por populares e entregue para a polícia.
Consta nos autos que ele confessou a agressão contra a companheira e que seu desejo era matá-la.
Geisiane tem dois filhos e um deles estava com ela no dia do crime.
Pessoas que puderem ajudar Geisiane a comprar as próteses devem entrar em contato com a ela pelos telefones (65) 9 9959-5566 ou (65) 9 9695-1657
Fonte :Hipernotícias