Desembargador não encontrou provas contra Botelho, isentando-o de fraude
Operação Bônus
O pedido de afastamento do deputado Eduardo Botelho (DEM) do cargo de presidente da Assembleia Legislativa de MT, feito pelo Ministério Público Estadual (MPE) . foi indeferido pelo desembargador José Zuquim Nogueira, na Operação Bônus, que corresponde a 2ª fase da Operação Bereré, que tem investigado esquemas de corrupção no Detran-MT, (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso)
O Desembargador alegou que "as argumentações do Ministério Público são insuficientes, não configurando com a necessidade de afastamento do deputado". e que inexiste provas de ligações entre Botelho e os fatos investigados.
Foram presos o deputado Mauro Savi, os irmãos Paulo Taques e Pedro Jorge Zamar Taques, os empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo” e Valter Kobori.
A 1º fase das investigações fez com que o MP se embasasse em documentos e depoimentos prestados para formalizar os pedidos de prisão e afastamento de funções. Botelho, que havia sido citado nas investigações, esclareceu em entrevista coletiva convocada por ele no dia 20 de fevereiro, que foi sócio da empresa Santos Treinamento, e admitiu erro em atrasar a saída do quadro societário, vez que no final de 2011 passou a se sentir mal em ver que havia algo errado, iniciando ali conversações no sentido de se desligar, e em julho de 2012 definitivamente saiu da sociedade da empresa que, teria entre seus sócios, representantes do ex-governador Silval Barbosa.
Diferente dos demais nomes envolvidos e denunciados, Botelho foi o único a admitir ter errado por ter sido sócio da empresa citada, no entanto, sua saída ocorreu exatamente por esse motivo.
A decisão do Desembargador José Zuquim em não afastar Botelho, garante ao deputado a permanência frente a Presidência da Assembléia Legislativa do Estado.