Comerciantes se recusam a receber notas com carimbo Lula Livre



Militantes que participaram do ato em defesa do ex-presidente Lula em Curitiba neste 1.º de maio se envolveram em confusões no comércio na região central da capital paranaense quando tentaram passar cédulas carimbadas com a a imagem do condenado e a expressão Lula Livre.

Com receio de ter as cédulas rejeitadas por clientes no momento de formar troco, vários comerciantes locais se recusaram receber as notas carimbadas no acampamento próximo à Sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso desde o início do mês de abril.

O Banco Central do Brasil, a instituição responsável pela emissão das cédulas e pela atividade de saneamento do meio circulante possui políticas para determinar a invalidação de notas, como forma de manter o dinheiro em circulação em boas condições de uso.  As cédulas inadequadas à circulação podem ter valor ou não ter valor, em função do grau de dano apresentado.

Em alguns casos, as notas danificadas devem ser retiradas de circulação, como as cédulas manchadas, sujas, desfiguradas, gastas ou fragmentadas; com marcas, rabiscos, símbolos, desenhos ou quaisquer caracteres a elas estranhos; com cortes ou rasgos em suas bordas ou interior; queimadas ou danificadas por ação de líquidos, agentes químicos ou explosivos etc.

Um grupo chegou a ficar retido em uma padaria na região central de Curitiba, até que um de seus integrantes efetuou o pagamento por meio de seu cartão de débito. Nenhum dos rapazes e moças possuía notas sem os carimbos com a face de Lula e a inscrição "Lula Livre". O rapaz que pagou as despesas do grupo também não quis ser reembolsado com as notas carimbadas dos colegas e combinou receber posteriormente as despesas de cada um. 


Com: imprensaviva