Pivetta e Julio Campos se comportam como traíras, emboras inexpressíveis e defasados

 Max lembra que Pivetta perdeu reeleição em Lucas e diz que DEM de Julio Campos ocupa 50 cargos



O chefe da Casa Civil Max Russi (PSB), que deixa o cargo na próxima terça (20) e retorna à Assembleia para viabilizar sua reeleição de deputado estadual, saiu em defesa do governador Pedro Taques (PSDB). Isso porque o tucano tem sido duramente criticado por ex-aliados como o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde Otaviano Pivetta (sem partido) e o ex-governador Júlio Campos (DEM).

Pivetta, que coordenou a campanha e a transição em 2014, rompeu com Taques em 2016 por conta de  divergências até hoje não esclarecidas. Pivetta tem reunindo os chamados descontentes com o governador para viabilizar uma candidatura de oposição, onde possivelmente o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes que deixou o PSB e se filia ao DEM na próxima sexta (23) possa ser o candidato a disputar o posto de Taques.

Nesta semana, Pivetta fez críticas duras ao governador Taques, emboras fora de contextos, no final disse que "quanto a honestidade do governador, não resta dúvidas"

Sobre as críticas, Max rebateu dizendo que Pivetta não é iluminado e que a decisão sobre a reeleição de Taques pertence à população. Além disso, lembrou que o ex-aliado foi rejeitado pelos Luverdenses nas eleições de 2016.

“Não tem nenhum iluminado em Mato Grosso que pode dizer que alguém pode ser governador ou não, se merece ou não merece. Qualquer mato-grossense pode ser escolhido pela população. Se o governador for candidato a reeleição e novamente a população entender que ele merece, vai vencer a eleição. A população de Lucas do Rio Verde entendeu que Pivetta não merecia mais ser prefeito e o Binotti merecia. Só Deus sabe e a população escolhe através do voto”, declarou Max na noite desta sexta (16), após reunião do diretório do PSDB.

O sempre problemático ex-aliado Pivetta foi Secretário de agricultura na gestão Maggi, em poucos meses brigou com todo mundo e entregou o cargo, saindo atirando contra o governo que fez parte.

Depois Pivetta foi eleito deputado estadual, também fez um mandato cheio de conflitos e desentendimentos com seus aliados e com sua própria equipe, cargo que não voltou a disputar. 

Após apoiar e coordenar a campanha de Taques, Pivetta recebeu proposta do governador para assumir uma Secretaria e participar da gestão, mas como seu perfil não é de ser situação, dispensou, e agora reaparece criticando seu ex-companheiro. 

Em 2016 Pivetta saiu candidato a reeleição para a prefeitura na sua cidade (Lucas do Rio Verde) onde havia sido eleito em 2012 e mesmo com a máquina nas mãos e uma grande estrutura de campanha,  perdeu para Luiz Binotti (PSD)  não conseguindo se reeleger. 


Já Júlio Campos, defensor da ruptura do DEM com o governo para lançar candidatura própria a majoritária, acusa Taques de ter “abandonado os aliados" por não oferecer cargos no secretariado ao Democratas. Também afirma que a equipe do Executivo é “ruim de serviço”.

Para Max, Júlio comete injustiça ao fazer as afirmações. Argumenta que o DEM teve espaço na Gestão Taques e que espera o entendimento, mas que se não for possível, respeitará o novo projeto político da sigla.

“O DEM tinha o presidente do Intermat, o líder do governo e mais de 50 indicações no governo. Quando o governador afirmou que montaria uma equipe sem ingerência política, eles concordaram. Agora, não querem entender que nem tudo que se fazia no passado, se faz no Governo Taques”, completou.

O presidente do Intermat Cândido Teles trocou o DEM pelo Solidariedade nesta semana e deve ser candidato à vaga na Assembleia. Já o deputado estadual Dilmar Dal Bosco, presidente do DEM em Mato Grosso, já deixou a liderança do governo, cargo que ocupou até essa semana, um dia após entregar a liderança, passou a fazer críticas ao governo, um papel ridículo de quem estava naquele barco até um dia antes. Dilmar foi substituído por Leonardo Albuquerque (Solidariedade).

Segundo Max, a oposição tenta de todas as formas desestabilizar o governo fazendo críticas que não procedem. Lembrando que Taques enfrentou a crise mantendo os salários em dia, honrando compromissos e entregando políticas públicas.

Taques tem reafirmando que só fala sobre política depois de “comer canjica” na Semana Santa. No entanto, afirmou que Pivetta e Júlio estão magoados e precisam ler o Salmo 21.


Digoreste News e Rdnews.