PP exclui Vereador Diego Guimarães de grupos do WhatsApp por apoiar impeachment do paletó

Vereador emitiu ofício ao Deputado Ezequiel Fonseca (da caixa de papelão) reclamando de expulsões em grupos de WhatsApp após apoio em CPI


Descumprindo algumas orientações partidárias, como apoiar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que está investigando uma possível quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o vereador Diego Guimarães (PP) foi excluído de alguns canais de comunicação do partido, como grupos de WhatsApp e perfis em redes sociais.

Na última quinta-feira (8) o parlamentar encaminhou um ofício ao presidente estadual da sigla, deputado federal Ezequiel Fonseca solicitando sua reinclusão nos grupos, páginas de Facebook e nos contatos de emails para que possa continuar informado.

“Enfatizo que sou legalmente filiado ao Partido Progressista e vereador eleito por Cuiabá com 3.183 mil votos, assim como membro partidário, tenho direito de me manifestar e opinar em todas as deliberações, conforme prevê o estatuto do Progressista”, diz um trecho do documento.

Guimarães tem tido problemas no partido por ter sido um dos primeiros vereadores a votar na proposta de abertura da CPI contra o prefeito, mesmo tendo a orientação contrária de seu partido, que é da base de sustentação de Pinheiro.

No oficio, ele alega que eventuais divergências de posicionamento não podem ser justificativas para sua exclusão das discussões. “Ressalte-se que eventuais divergências de posicionamento político não podem servir de pretexto para exclusão sumária de qualquer membro das discussões políticas e das deliberações partidárias”.

O parlamentar já foi cobrado publicamente pelo presidente Ezequiel Fonseca, assim como já teve discussão com outros vereadores da sigla no plenário da Câmara por seu apoio a ‘CPI do Paletó’.

Em sua defesa o vereador já disse que continua seguindo as orientações da legenda e que a decisão de apoiar a CPI é um posicionamento pessoal.

Ezequiel Fonseca já se manifestou contra o posicionamento do Vereador, haja visto que o deputado fez parte do mesmo esquema de propina que o prefeito Emanuel Pinheiro participou, sendo que Ezequiel aparece nas imagens divulgadas a nível nacional, colocando numa caixa de papelão 50.000,00, como parcela do esquema que rendeu  600.000,00 (seiscentos mil reais) a cada deputado envolvido.


Veja ofício: 


Imagens divulgadas pela imprensa de todo país, mostraram o presidente do PP de MT, Deputado Ezequiel Fonseca, recebendo dinheiro de propina no governo Silval e colocando em uma caixa de papelão




Com informações do Olhar Direto

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