Fortes ligações de Alan Malouf com Silval garantiram festa de posse em 2010
Alan Malouf foi conduzido coercitivamente por crime de 31 milhões cometido no governo Silval.
Casa do empresário Alan Malouf com a presença da Polícia
em operação contra crime no governo Silval
A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil, deflagrou no dia 26 - 09 - 2016, a 4ª fase da Operação Sodoma, que investigava crimes de corrupção praticados contra uma organização criminosa no Estado de Mato Grosso.
O foco da Operação Sodoma foi o desvio de dinheiro público realizado através de uma das três desapropriações milionárias pagas pelo governo Silval Barbosa durante o ano de 2014.
As diligências realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do Bairro Osmar Cabral, nesta capital, no valor total de R$ 31.715.000,00
Ficou comprovado na investigação que participaram dessa fraude além de Silval Barbosa, as pessoas de Pedro Jamil Nadaf (ex-secretario chefe da Casa Civil), Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (procurador de Estado aposentado), Marcel de Cursi (ex-secretario de fazenda), Arnaldo Alves De Souza Neto (ex-secretario de planejamento), Afonso Dalberto (ex-presidente do INTERMAT), além do proprietário do imóvel Antonio Rodrigues Carvalho, seu advogado Levi Machado, o operador financeiro do grupo criminoso Filinto Muller e os empresários Valdir Piran e Valdir Piran Junior, pai e filho.
Entre as conduções coercitivas de supostos participantes do esquema, foi conduzido o empresário Alan Malouf que mantinha estreitas negociações com Silval e sua equipe, desde a festa de posse de Silval no governo do estado em 2010, quando Malouf na ocasião, recebeu de R$ 1 milhão, relativo a serviços prestados pelo buffet Leila Malouf na solenidade de posse.
Ocorre que o dinheiro, segundo Silval, foi obtido em vários esquemas de desvio de recursos. O chefe do Executivo disse ainda que o empresário Alan Malouf tinha ciência de que a verba era obtida "por fora" (propina).
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