Enquanto isso: Pimentel disse que Hospital Público não é prioridade

Retomada das obras no Hospital Público Regional não é prioridade do Governo de Minas


Mais de R$ 63 milhões já foram injetados na construção do imóvel. A previsão de custo final da obra é de cerca de R$ 98,9 milhões, contudo, não há uma data específica de término da construção.

O Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, ‘assumiu’ o que há tempos já vinha sendo falado pela Imprensa: O Hospital Regional de Divinópolis não tem uma data prevista para funcionar. Esse “Elefante Branco” da saúde já recebeu mais de R$ 63 milhões, e ainda falta uma quantia significativa para a sua conclusão, um sonho distante pode-se dizer. Diante das declarações dadas pelo Governador ao programa Bom dia Divinópolis, Pimentel deixou claro que, no momento, a prioridade do governo é continuar oferecendo suporte ao SAMU.. “Nós tivemos que fazer escolhas e a escolha que o Fórum Regional Oeste fez foi priorizar o SAMU.

Mas em relação ao Hospital Público Regional, Pimentel colocou claramente que o Estado não tem condições de arcar com o término das obras, devido à queda de repasses na saúde, feitas pelo Governo Federal em todos os estados brasileiros. O Governador de Minas falou também que, na mesma situação do hospital público de Divinópolis, existem sete outros hospitais em outras cidades aguardando recursos. “Estamos aguardando que o Governo Federal nos libere mais verbas, e eu já oficiei duas vezes para que ele nos mande mais recursos. E infelizmente ainda não tivemos respostas, mas assim que isso for possível, assim que tivermos respostas, vamos retomar a obra”, pontua.


QUEM É O CULPADO?

À parte da situação financeira de todo o país hoje, o gestor do governo mineiro disse que o problema na saúde, a falta de recursos, se agravou devido a decisões tomadas em governos passados, tanto na esfera federal quanto estadual.

“A obra do Hospital começou, se não me engano, em 2009, 2010, foi um período em que o dinheiro no Governo Estadual era abundante, na época, inclusive, o governo conseguiu construir prédios de luxo – deram o nome de Cidade Administrativa em Belo Horizonte, que custaram R$ 2 bilhões aos cofres do Estado, então, dinheiro havia, mas infelizmente não priorizaram a obra do hospital regional e ela ficou paralisada”, disse Pimentel, frisando que sua gestão já entrou em um período de crise, tendo que tapar vários buracos e, ainda assim, deixar outros descobertos, disse o Governador que, como de costume, se esquece da sua gestão, sempre atacando seus antecessores. 

O governador citou ainda que toda essa problemática na saúde, agora de modo geral, veio com o Governo Lula. “O Brasil tem já, desde muito tempo, um problema grave de subfinanciamento da saúde, isso começou lá atrás, no primeiro mandato do então presidente Lula, , completa Pimentel, que pertence ao mesmo partido de Lula (PT)




As informações foram repassadas ao Digoreste News numa parceria com o Gazeta do Oeste - MG 

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