A "grampagem" da imprensa opositora soa maior que os fatos

Nos últimos dias, tenho visto uma perseguição em massa, assumida abertamente por veículos de comunicação que servem a opositores políticos ao governo Taques, não se sabe de onde saiu o necessário para dar providência a temas com cunho de má fé.


Para fazer jornalismo é preciso verdade, e empreitar questões grandes dentro da informação, requer responsabilidade. O que se nota é um jogo de mentiras que até pode ser responsabilizado criminalmente. O principal tema abordado, da conta a todo tempo com ataques ao governo sobre suposto envolvimento no chamado caso dos grampos ilegais,  com críticas feitas da velha forma arcaica, pelos mesmos métodos arcaicos, grosseiros e repugnantes (explico a frente). 

De acordo com a ciência, que oferece conhecimento sobre o que é jornalismo e ser jornalista, isto não passa de uma simultânea e orquestrada afirmação sem precedentes, visto que até os dias de hoje, a mais de 90 dias de investigações, somente um, entre tantos personagens investigados e investigandos, disse que o Governador "sabia", e não disse ter envolvimento, assim foi em todas falas e entrevistas do ex Secretário do mesmo governo, Promotor Mauro Zaque.

O governador tem demonstrado que pacificamente aguarda pelo desfecho das investigações, sem poupar a quem quer que esteja envolvido, tanto que em entrevistas sempre tem dito que mais que ninguém, ele quer que o caso seja apurado. 

Os mediadores das suposições que não tem passado de infâmias  até o momento, não dão manchetes e destaques aos principais acontecimentos, um exemplo aconteceu nessa sexta (4) quando ao decretar a prisão preventiva do ex-secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, o desembargador Orlando de Almeida Perri afirmou em seu despacho não existir até o momento qualquer indício de participação do governador Pedro Taques (PSDB). Esclarece que apesar dos fortíssimos indícios do envolvimento de Paulo Taques com o grupo criminoso responsável por operar um esquema de escutas telefônicas clandestinas na modalidade “barriga de aluguel”, o mesmo não se pode dizer – por ora – quanto ao governador. Veja despacho: 


Oras, se o desembargador que apura os fatos afirma não ver envolvimento do Governador, porque a imprensa (em parte) insiste em dar a entender que o Governador não só teria participação, mas sim, seria o mandante? 

Mas, o absurdo mesmo é o que cito a seguir: Na quinta feira (3) a revista nacional "ÉPOCA" divulgou uma matéria supimpa, capaz de dar argumento aos "jornaleiros maldosos" para dessa, extraírem matérias para pelo menos os próximos 15 dias. Trata-se do Tsunami da delação de Silval  que deixou "assustado" o ministro Luiz Fux, do STF, a ponto de ele considerar que a denúncia do político mato-grossense é "monstruosa" e só "perde" mesmo para a Lava-Jato.

Nessa delação à PGR, segundo a revista, Silval cita Blairo, o Senador Wellington Fagundes, Conselheiros do TCE, 3 Deputados federais e diversos deputados estaduais. 

São ou não são ingredientes suficientes para, a cada nome envolvido se criar uma matéria? Claro que sim, mas o pouco que a imprensa em MT noticiou, nem de perto se compara a verdadeira enxurrada de matérias sobre a  prisão "preventiva" do ex Secretário da Casa Civil, Paulo Taques, sempre com o objetivo de atingir o Governador, e mesmo assim, a Procuradoria-Geral de Justiça questionou a competência do Tribunal de Justiça em decidir sobre a prisão do advogado Paulo Taques, outro ponto que não interessa muito aos plantonistas da Imprensa, não de toda, mas sim, daquela que trabalha para a oposição ao Governador, lembrando que essa oposição tem como base de sustentação e lideranças o grupo do ex Governador Silval e do ex Presidente da A.L, José Riva.

Enfim: A "grampagem" da imprensa opositora soa maior que os fatos



Itamar Will



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