Isto É quer nova licitação no VLT para colocar empreiteira financiadora nos trilhos

A revista Isto É parece que torrou a última gota de gordura acumulada durante o longo período de licenciosidade e de farra com a verba publicitária que jorrava das torneiras desregradas dos governos petistas.


Desidratada e faminta, a dita revista resolveu se colocar decúbito ventral aos magnatas da construção civil que controlam o cartel do setor no país e partir em busca de novas obras.


O que defende a revista?

Sem levar em conta os interesses da população do estado – em especial de Cuiabá e Várzea Grande – a publicação defende que o governo realize nova licitação para retomada das obras do VLT. A revista nem se deu o trabalho de disfarçar o que pretende. Ela própria afirma que há um grupo chinês interessado na compra do VLT. Quanta canalhice!

A Isto É ataca o Consórcio VLT Cuiabá, frisa que uma das participantes – CR Almeida – é investigada na operação Lava Jato. Todavia, ignora deliberadamente que a empresa não foi declarada inidônea pelos órgãos de controle externo e nem se encontra impedida de celebrar contrato com o poder público.

Outro argumento esfarrapado da revista é dizer que Taques, enquanto senador da República, era contrário ao modal VLT. De fato, Pedro Taques fora voto vencido quanto a escolha do modal de transporte. O que isso significa? Nada!

O governo do estado, sob o comando de Silval Barbosa e seu grupo político, entre eles José Geraldo Riva – pai da deputada Janaína Riva (PMDB), escolheram o VLT, torraram uma montanha de dinheiro na obra e roubaram outra parte, talvez a mais expressiva.

A obra inacabada pertence ao estado. É preciso concluí-la. O governador Pedro Taques está empenhado em executá-la. Os Ministérios Públicos Estadual e Federal monitoram e acompanham com lupa a retomada das obras.

Agora, surge das catacumbas do inferno ou dos sarcófagos mortuários uma revista para defender interesses econômicos de grandes construtoras e tem a pachorra de reivindicar nova licitação ou a entrega do VLT para um grupo chinês. Quanta canalhice intercalada com abusivo e grotesco desrespeito as instituições de controle externo do estado.



Por: Edésio Adorno
A Bronca Popular

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