Polícia deflagra operação para prender ladrões de bancos em Cuiabá


A Polícia Judiciária Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou na manhã desta quinta-feira (20) a operação Lepus, objetivando o cumprimento de 04 (quatro) mandados de prisão preventiva contra autores de roubos à banco na Capital.

As investigações apontaram os suspeitos Jorge Marcelo Souza Nazário, Antônio Fernandes dos Santos, Everton Pereira Oliveira e Josimar Gomes Amado como integrantes de organização criminosa responsável pelo cometimento de pelo menos três crimes de roubo à banco, cometidos durante 2016 em Cuiabá, causando prejuízo superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) aos estabelecimentos bancários.

Na lista dos crimes imputados à organização criminosa, encontra-se o roubo ao Banco do Brasil do bairro Jardim Industriário, ocorrido no dia 1º de Abril de 2016, ocasião em que os suspeitos permaneceram por várias horas no interior do estabelecimento bancário, mediante restrição da liberdade dos funcionários do banco.

Como meio de entrar no estabelecimento armados, os suspeitos se disfarçaram de policiais, utilizando inclusive fardamento militar.

O nome da operação "Lepus" significa "Lebre" e faz referência ao apelido do líder da organização criminosa, Everton Pereira Oliveira, e seus constantes esforços para esconder sua real identidade. Ao utilizar nomes falsos e outros artifícios ilegais ele mobilizou um esforço policial maior no sentido de sua completa identificação e qualificação no inquérito policial.

Tanto que durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva do líder Everton, o Lebre, chegou a apresentar Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa em nome de Emerson Fernandes de Souza, o que justificou ainda sua prisão em flagrante pelo crime de Uso de Documento Falso.

As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 7ª Vara Especializada contra o Crime Organizado de Cuiabá, após representação da Polícia Civil.


Mais presos

Outros dois membros da mesma organização criminosa, identificados como Jairo Garcia Boasorte e Uesdra de Souza, já haviam sido presos na primeira fase da operação.

O suspeito Josimar Gomes Amado não foi localizado em seu endereço e encontra-se foragido.


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